Em reunião realizada ontem, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, cerca de 5.000 professores e profissionais da educação da rede estadual de ensino decidiram manter, por tempo indeterminado, a greve iniciada há uma semana. Em Paracatu os professores acompanham e apoiam os colegas da capital, mas ainda continuam trabalhando, só param em dia de assembleia.
A categoria cobra o pagamento de acordos assinados em 2015 com o governador do Estado, Fernando Pimentel, e o cumprimento do piso salarial nacional.
Os professores exigem que o Executivo do Estado cumpra o acordo que previa três atualizações salariais anuais, além do pagamento de abonos. Com isso, os profissionais teriam vencimentos equiparáveis ao piso nacional para a jornada de 24 horas.
Os grevistas também questionam o parcelamento dos vencimentos, do 13º salário, a ausência de repasses para o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), entre outros passivos.
Os professores de Paracatu vão aderir á nova Parcialização no próximo dia 22 e como medida para fortalecer o movimento criaram uma agenda que prevê mobilização junto aos pais de alunos, escolas, comunidade e colegas que ainda resistem.
Os servidores estaduais de Paracatu realizaram uma assembleia ontem no auditório da Escola Estadual Virgílio de Melo Franco, Polivalente. Segundo o sindicato da classe, a maioria queria começar uma operação tartaruga hoje, porém, o jurídico do Sindute orientou a aderirem apenas à greve, já que a operação tartaruga não possui amparo legal e pode prejudicar o movimento.
Para a próxima quinta-feira está marcada uma manifestação na Praça Firmina Santana e, nesse dia, os professores que aderirem á paralização não vão para a sala de aula.
Fonte: Miriam Ascenção / FM Repórter
