“Trabalhadores de Paracatu são discriminados por empresas que vem de fora”

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O Sr. João Lopes da Silva, ocupou a tribuna da Câmara nesta segunda-feira (05/03) para denunciar uma possível “discriminação com trabalhadores de Paracatu” e pedir apoio aos Vereadores no sentido da criação de uma lei que proteja a mão de obra local.
“-Nós precisamos de uma criação de lei que barrar certos desmandos em Paracatu porque tem empresa que aluga uma casa e traz um ônibus de gente do Maranhão, traz mão de obra não qualificada e prejudica os moradores da cidade, tira a oportunidade dos nossos jovens,” pediu o Soldador e Caldeireiro.
Segundo o Sr. João Lopes, outras cidades tem esse tipo de dispositivo que evitaria a prática que já se tornou uma situação recorrente nas relações trabalhistas em Paracatu.
“-No Vale do Aço, por exemplo, as empresas só podem trazer até 30% da mão de obra e aqui em Paracatu, quando a gente procura emprego, o empresário diz que não vai contratar porque vai trazer uma pessoa de fora por um preço mais baixo. Eu fiquei irritado e me senti humilhado quando fui chamado pela empresa Apolo Montagens Industriais, que está atuando na Valorem, ficou tudo certo, combinamos o salário e depois o responsável me dispensou dizendo que não trabalha com pessoas de Paracatu,” relatou.
Na legislatura passada, o assunto já havia sido abordado na Câmara e apesar dos parlamentares terem criticado muito a conduta por parte de algumas empresas, o projeto de lei não foi apreciado e nenhuma atitude foi tomada.
Na ocasião, a ex-Vereadora Eloisa Cunha (PMDB), denunciou o que ela chamou na ocasião, de “discriminação com os trabalhadores de Paracatu”, que segundo ela, dentre vários outros problemas, tem influenciando no aumento do Índice de desemprego na cidade.
“-Operadores de máquinas, motoristas de caminhão e outros trabalhadores foram demitidos por empresas que prestam serviços na Kinross e estão sendo substituídos por trabalhadores trazidos da Bahia, de Alagoas, de Pernambuco e outros estados do Nordeste. Nada contra essas pessoas que vem de fora, mas eu não acredito que o povo de Paracatu seja violento, insubordinados e preguiçosos como dizem. Eu não acredito que isso é discriminação com o povo de Paracatu,” disse a Vereadora na época.
 

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