Foi só postar do grupo do FM Repórter, no watsapp, perguntando quem tem problemas com escorpiões em casa para a tela encher de relatos, fotos e reclamações. Há incidência de problemas com o bicho em vários bairros da cidade. E as pessoas andam com medo de Paracatu estar mais uma vez tendo uma infestação de escorpiões.
Na sábado, Jaime, de 36 anos, morador da rua Sebastião Paes de Almeida, na Vila Mariana, foi levado às pressas para o hospital após levar uma picada do escorpião dentro de casa.
Isso serve de alerta para todos os paracatuenses, pois o escorpião se instala dentro das casas e se esconde em ambientes escuros como sapatos e frestas.
A picada do escorpião causa dor intensa, inflamação no local, sensação de ardência ou agulhadas, e pode acarretar aumento da frequência cardíaca, suor, enjoo, vômito, dificuldade para respirar e queda de pressão. A picada pode ser ainda mais perigosa em crianças e idosos por causa da fragilidade do sistema de imunidade.
Júnior Rosa Guimarães, do Bela Vista 2, diz que a infestação é geral na sua rua. E pra tentar diminuir a invasão dos bichos ele tenta exterminá-los.
No centro da Cidade, na Rua Benedito Laboissiere, Meire Lúcia disse que aparece direto e na semana passada encontrou um escorpião passeando pelo revestimento do banheiro.
Não há veneno que comprovadamente seja capaz de combater o escorpião, por isso a única forma de prevenir a presença dele é manter a casa limpa, colocar telas nos ralos, portas e janelas e conferir as roupas, cama, sofá e calçados antes de utilizá-los. A barata faz parte da alimentação básica do escorpião, portanto se o local for infestado pelo inseto as chances de aparecer escorpiões serão maiores.
No bairro Nossa Senhora Aparecida, a Leila Aparecida Gama diz que mata escorpiões praticamente todos os dias. “Só em um dia aqui na minha casa achamos cinco escorpiões, e todas as noites quando acendo a lâmpada do quintal sempre acho um”, reclama ela.
Quem for picado por escorpião deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para que o médico possa avaliar a situação, pois a depender do caso, a pessoa terá que receber o soro antídoto do veneno. Se possível, levar o animal em um potinho para ajudar no diagnóstico.
Créditos: Mírian Ascenção
