Um dos projetos apoiado pelo Programa Integrar da Kinross em Paracatu está sendo exibido no Pavilhão da Exposibram 2017. Além de conhecerem o projeto, os participantes da feira e congresso podem adquirir os produtos que estarão expostos no local até dia 20 de setembro. O projeto foi um dos primeiros apoiados pelo Programa Integrar, dentro do eixo Geração de Trabalho e Renda, e devolveu a autoestima, além de dar uma profissão para várias mulheres da cidade.
“O projeto Casulo e Borboleta, idealizado pela Associação Esther Siqueira Tillmann de Paracatu, já existia e ensinava às mulheres a profissão de bordadeira. Com apoio do Programa, nós conseguimos dar uma nova visibilidade ao projeto, as mulheres passaram por um laboratório, criaram uma coleção com uma marca e design próprios inspirados no cerrado. Foi assim que surgiu a Coleção Paratu”, afirma a gerente de Comunicação e Relacionamento com Comunidades da Kinross, Ana Cunha.
A Coleção Paratu foi inspirada em flores, fauna e cores do cerrado mineiro, bioma típico da região, com objetivo de resgatar a cultura local e é composta por toalhas de mesa, suportes para tabuleiro, panos de prato, bolsas, almofadas, tapetes e outros itens. Para alcançar bons resultados, o projeto da Coleção Paratu passou por várias fases. Primeiramente, os produtos foram desenvolvidos. Depois foi a fase de aprimoramento das técnicas de bordado, crochê e tear.
Em seguida, as artesãs receberam capacitações sobre comercialização e precificação. Tudo com o apoio do Programa Integrar, que ainda viabilizou a criação de catálogo, site, folder, embalagens e tags para identificar os produtos da coleção. Hoje a Associação também possui uma loja própria que funciona em Paracatu. Vendas on-line no endereço – paratu.iluria.com.
De acordo com a vice-presidente da associação e coordenadora do projeto, Mércia Vasconcelos Souto, as mulheres que participaram dessa fase e do desenvolvimento da Coleção Paratu conseguiram mudar suas vidas completamente. “Todas elas sabem que foi a partir do projeto apoiado pela Kinross, das aulas de bordado, que elas descobriram que conseguiram ter renda com o trabalho delas, que elas podem ser cada dia melhores no que elas fazem, que podem ser independentes e ter um objetivo de vida”, afirma.
Fonte: Fran Dornelas – Ideia.com
