Polícia Civil de Minas Gerais entra em greve, mas ordem judicial determina volta ao trabalho em todo Estado

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No início desta semana, segunda-feira (20), começou em todo estado uma greve dos Policiais Civis. A categoria paralisou parcialmente suas atividades e restringiu atendimento ao público, de acordo com o Sindpol-MG (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil o Estado de Minas Gerais) 70% dos serviços foram suspensos nas delegacias do Estado, atividades essenciais como o recebimento dos flagrantes não foram paralisadas.
A greve que durou apenas 04 dias teve entre as reivindicações dos policiais: paridade entre os salários de escrivães e investigadores com peritos criminais e médicos legistas; igualdade dos vencimentos de delegados com os defensores públicos; pagamento do auxílio vestimenta, que já deveria ter sido quitado pelo governo; a convocação imediata de excedentes dos concursos que estão dentro do prazo de validade; a realização de um novo concurso para suprir o baixo efetivo atual, que segundo o sindicato é de cerca de 50% de déficit, o que acaba por sobrecarregar os serviços e prejudicar a população.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) informou por meio de nota que o órgão apresentou aos grevistas a garantia de pagamento integral do abono fardamento (na folha de julho) e a criação de um grupo para estudar possibilidades no plano de carreira da corporação.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Paracatu que informou que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais considerou a greve como irregular após uma ação impetrada pela Advocacia Geral do Estado, determinando a volta imediata ao trabalho na data de hoje (24), pois, caso os servidores descumpram o que a justiça determinou o Sindicato pode ser multado em até R$ 350.000 (trezentos e cinquenta mil reais) por dia.
As atividades em Paracatu já estão normalizadas e uma nova assembleia estadual está marcada para o dia 29 deste mês para delegar sobre a continuidade ou não da greve.
 
Por Lorranne Marques

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