Garimpeiros recebem PM a tiros na área da mineradora e ainda tentam deturpar versão do B.O

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Na noite da última quinta-feira (02), a Polícia Militar foi acionada pelos vigilantes da mineradora Kinross que informaram ter encontrado alguns apetrechos utilizados normalmente na prática do garimpo, extração ilegal de ouro dentro da empresa. Até então por se tratar de uma solicitação normal e comum, uma viatura com apenas 02 policiais deslocou para fazer o registro da ocorrência na área da mineradora.
Quando os policiais chegaram ao local perceberam a presença de aproximadamente 50 garimpeiros dentro da Planta de Rejeito que ao perceberem a aproximação da viatura e com receio de serem presos começaram a jogar pedras e efetuar disparos de arma de fogo contra os militares, realizando uma espécie de “cerco” aos dois policiais que ali estavam. Imediatamente foi solicitado reforço policial e com isso a quantidade de infratores dentro da mineradora também aumentou, chegando a cerca de 100 pessoas segundo informações.
Os militares revidaram a injusta agressão efetuando disparos de arma de fogo e com munições de elastômero (borracha), foi necessário até o uso de granadas lacrimogêneas. Após a chegada do apoio policial os garimpeiros se dispersaram e a PM recolheu uma grande quantidade de materiais abandonados por eles, como carpetes, ferramentas e dois celulares.
Informações dão conta que um garimpeiro ficou ferido no braço com os disparos, mas até o presente momento não procurou atendimento hospitalar provavelmente com medo de ser preso.
O fato ganhou repercussão e um garimpeiro (que não quis se identificar) entrou em contato com o programa Rota do Crime na rádio Vitória, com Ailton Pinheiro, e apresentou uma versão diferente do fato. Segundo ele não houve disparos de arma de fogo por parte dos garimpeiros e que os militares já teriam chegado atirando. Versão contraditória com a realidade, pois ao término da ocorrência quatro veículos utilizados pela segurança da mineradora ficaram danificados pelos disparos efetuados por parte dos garimpeiros.
Este mesmo garimpeiro expôs a necessidade de uma conversa ou audiência publica para resolver o problema do garimpo em nossa cidade.
 
Por parte da Polícia Militar os esclarecimentos foram os seguintes:
O subcomandante do 45º BPM, Major Vitor, afirmou que os garimpeiros efetuaram “SIM” disparos contra os dois policiais militares que ali estavam para atender a ocorrência. Ele ainda disse que a Polícia Militar age respeitando o princípio da Legalidade e que uma pessoa que usa um veículo de comunicação para fazer acusações levianas sem se quer ter coragem de se identificar não merece crédito algum. “Em primeiro lugar é necessário assumir a responsabilidade por seus atos, até então eu nem sei quem é esse cidadão e não debaterei com ele”, reforçou o Major em sua fala durante a entrevista.
O Major ainda enfatizou que um indivíduo que entra em propriedade alheia, efetua disparos contra policiais, se junta a mais de 100 pessoas para “cercar” os policiais como aconteceu naquela noite e depois disso tenta desqualificar uma instituição com mais de 200 anos de existência e seriedade, esse indivíduo não pode ser levado a sério. “Usar o microfone de uma rádio de maneira irresponsável colocando a conduta dos militares em cheque, profissionais que estão ali sacrificando a própria vida em prol da sociedade, que em muitos casos sequer reconhece isso, é inadmissível”, disse o subcomandante.
Segundo a polícia não é a primeira vez que esse tipo de situação acontece dentro da mineradora e que essas pessoas que ali invadem estão tentando contra a vida dos militares e que elas não reconhecem a polícia como garantidora da ordem e segurança na sociedade. O Major ainda deixou claro que a polícia está buscando identificar esses infratores para efetuar as prisões, pois uma resposta tem que ser dada à sociedade que não pode mais continuar convivendo com essa situação caótica e achá-la normal.
O subcomandante deixou claro que os policiais não tinham alternativa para resguardar as suas vidas e que agiram no estrito cumprimento do dever legal, não houve excessos e a ação foi legítima. Qualquer um que achar que houve excesso pode procurar o Ministério Público e que se restar comprovado os policiais serão responsabilizados pelos seus atos. “Não posso receber com flores quem nos recebe com balas”, disse o Major.
Ainda segundo o Major tem sido frequente resistência por parte dos garimpeiros em ações da polícia diariamente. A polícia reconhece quando erra e busca corrigir suas ações e que os policiais de Paracatu apesar de todas as dificuldades tem feito um bom serviço no combate à criminalidade na cidade.
“Não vamos fugir da nossa responsabilidade. Esperamos que a situação se resolva sem maior gravidade e que este episódio seja um divisor de águas para que reflitam que está na hora de parar”, afirmou o subcomandante.
Ao final da entrevista o Major incitou a população que denuncie e ajude a identificar esses garimpeiros, que assim como os bandidos que praticam assaltos na cidade, são perigosos sim, e que a partir do momento que enfrentam os policiais como estão fazendo, estão enfrentando o Estado e agindo como verdadeiros criminosos.
Denuncie através do 181 e colabore com o trabalho da polícia!
 
Por Lorranne Marques
Fotos: Polícia Militar
Colaboração: Programa Rota do Crime – Ailton Pinheiro
XMCred Soluções Financeiras
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