Prefeito Olavo Condé anuncia veto em projeto que visa redução de salários de secretários e vice-prefeito

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O prefeito municipal Olavo Condé reuniu a imprensa na tarde de hoje (04) para anunciar que irá vetar o Projeto de Lei da Câmara Municipal que reduz o salário dos secretários municipais e do vice-prefeito e justificou os motivos para o veto, que segundo ele, é uma exigência do mercado.
De acordo com o Prefeito no ano de 2012 a Câmara aprovou o atual salário dos secretários, prefeito e vice e nestes últimos quatro anos o salário foi apenas reajustado de acordo com a inflação. Diante de uma pressão popular os vereadores enviaram no último mês o Projeto de Lei que reduz o salário de R$ 10.552,68, para pouco mais de R$ 7.500,00 para secretários e vice-prefeito.
Desta forma, o salário seria reduzido para um valor menor do que foi aprovado em 2012 e segundo o prefeito quando ele assumiu a Prefeitura da cidade já teve dificuldades em contratar um secretariado técnico e especializado, pois o valor não era atrativo e está abaixo do mercado. “É necessário pelo menos manter o salário como está, pois a próxima administração terá dificuldade para compor um secretariado competente e técnico. Com isso, quem perde é a comunidade”, disse o prefeito.
O prefeito ressaltou que irá conversar com os vereadores e explicar que a redução no salário é ruim para o município e pediu que os vereadores fizessem uma revisão da situação.  
Questionado, o prefeito disse que sua base, hoje, na câmara municipal é reduzida, mas acredita no consenso dos vereadores seja de base ou oposição para resolver esse impasse.
“Quando fui montar o secretariado tive dificuldade. Fizemos propostas para alguns profissionais, mas em determinadas áreas o valor é bem abaixo do mercado e a responsabilidade é muito grande. É necessário conversar e esclarecer que a realidade do mercado é outra. Não somos nós que não queremos a redução, é o mercado que não permite, pois no futuro os profissionais competentes e qualificados não aceitarão assumir a responsabilidade e o município é que perderá com isso”, finalizou Olavo Condé.
O Projeto agora retorna ao legislativo municipal para que os vereadores decidam se aceitam ou rejeitam o veto.
 
Por Lorranne Marques
 

 

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