Visita de Vereador à Escola Pública vira caso de Polícia

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O Vereador Vânio Ferreira utilizou a tribuna da Câmara para destacar o trabalho que esteve fazendo nas últimas semanas, cumprindo sua função de relator da Comissão de Educação da Câmara, visitando Escolas Públicas no Município.

Antes de iniciar sua fala, Ferreira apresentou um vídeo gravado durante a visita na Escola Joaquim Adjuto Botelho (Escola de Tempo Integral do Bairro JK) que a princípio, mostrava apenas alguns estragos e faltas de telhas, mas acabou por documentar a fala da diretora que se postou muito exaltada em função da visita do Vereador.

Vânio disse que a diretora humilhou o porteiro da Escola, pelo simple fato dele ter permitido a entrada do Vereador naquela escola; ameaçando inclusive de demiti-lo por aquela atitude.

Segundo Vânio, a diretora chamou a Polícia Militar que poderia até ter prendido a mesma por causa das agressões verbais, porém eles foram muito pacientes com ela, e mesmo assim a diretora foi até o quartel da PM. “-O direito foi violentado pela sra Marília Carneiro Santana, que não tem competência para ser diretora daquela escola e ainda mentiu para a Polícia quando disse que eu a empurrei.” Denunciou o Vereador e ex Policial Militar Vânio Ferreira.

Vânio disse que a Comissão de Educação teve seus direitos cassados pela diretora que ainda usou o nome do Dr. Paulo, dizendo também que foi orientada por ele e pelo Secretário Geral da Câmara, que ele (Vânio) não poderia entrar na escola; mas que até agora não entendia a reação da diretora uma vez que outras diretoras receberam a comissão com toda educação e atenção; e que não tem nada demais nisso, pois o trabalho da comissão de Educação é fiscalizar a educação.

O Vereador Silvio Magalhães fez aparte e disse ao Vereador Vânio, elogiando o trabalho do mesmo: “-O Sr. foi eleito pelo interesse da coletividade e o preço que se paga é esse. É a dificuldade de se desempenhar o seu papel à altura, e que muitas vezes encontra situações como esta, que é o reflexo de uma administração que leiloa seus cargos e faz da Prefeitura um cabide de emprego.” E ainda questionou se dirigindo à administração municipal: “Qual a preocupação de impedir o trabalho de um vereador? Qual o medo de mostrar o que acontece no interior da Escola? Por que impedir que o trabalho de um parlamentar seja feito?” indagou o Silvio Magalhães

O Vereador João Macêdo também se mostrou muito indignado com o acontecido e destacou que mesmo que o Vereador Vânio estivesse errado, ainda assim, a diretoria deveria ter equilíbrio emocional para lidar com situações como esta.

“Nós Vereadores, somos muito cobrados para fiscalizar o trabalho do executivo, mas é lamentável ver situações como esta que o vereador Vânio passou. Eu fico envergonhado, boquiaberto e assustado com uma situação desta. Uma conversa entre Vereador e Diretora de Escola virar caso de polícia? Isso é inadmissível e estou indignado com o que fizeram com o Vereador Vânio.” Disse João Macêdo.

“A Boa Educação e o equilíbrio emocional fazem parte do ensino básico” completou Macêdo, que ainda pediu o Presidente da Câmara que marcasse uma reunião com o Secretário Geral da Câmara para tratar daquele assunto o mais rápido possível a fim de analisar sobre a prerrogativa do Vereador naquele trabalho.
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