Criança de 3 anos morre afogada em banheira e com suspeitas de violência sexual, em João Pinheiro.

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

Na última sexta-feira (08/01) o caso da morte da menina Eloá, de 3 anos de idade comoveu a população pinheirense e toda a região. A menina chegou ao Hospital Municipal morta e com sangramentos na genitália.

A criança estava na casa do padrasto Alessandro, quando veio a falecer.

Há duas versões, inicialmente, para a causa da morte. A equipe médica do Hospital Municipal suspeitou da possibilidade de ter havido estupro, já que havia sangue na vagina e ânus da criança. O corpo foi encaminhado ao IML em Paracatu-MG e a perícia será realizada, só então poderá ser constatado se realmente houve o abuso sexual.

A versão que Alessandro contou, foi que a criança estava chorando muito, porque havia tomado um choque elétrico em uma tomada, e ele, para fazer cessar o choro, colocou a criança em uma banheira com água, no banheiro de sua residência, para ver se ela se acalmava. Em seguida, o seu telefone tocou, ele saiu para atender e deixou a criança sozinha no banheiro, momento que ela se acidentou e se afogou.

A mãe da criança não estava em sua residência no momento do corrido, trata-se de uma jovem mãe, que tem problemas com alcoolismo. Ela possui outros filhos que vivem no abrigo da cidade.

Conclusões preliminares da polícia militar e da equipe médica atestam que realmente houve o afogamento, e que a criança apresentava um “galo” na cabeça.

Havia lençóis sujos de sangue na residência, pois a genitália da criança sangrava, e Alessandro teria usado lençóis para limpá-la.

Após o afogamento, Alessandro teria ligado para sua mãe, desesperado e pedindo socorro. A Senhora Osvaldina levou a criança para o Hospital, e os familiares de Eloá, acreditam na inocência de Alessandro em relação à suspeita de estupro, eles acreditam que ele não praticou esse ato e que realmente a criança se afogou.

A sociedade pinheirense teve conhecimentos dos fatos pelo whatsapp e pelo “boca a boca”, a notícia se espalhou rapidamente, cada um apresentando a sua versão a respeito, sendo que centenas de pessoas expressaram verdadeira ira contra o suspeito, usando palavras do tipo: “desejo pena de morte a ele”, “precisam fazer com ele na cadeia o mesmo que fez com a criança”, “ele é um monstro”, etc.

Um médico experiente em João Pinheiro chegou a afirmar para a polícia que, em casos de afogamento por mais de 20 minutos, que é possível haver sangramento das partes íntimas.

O medico legista da Polícia Civil disse que o inchaço do ânus e vagina poderia ser em razão do afogamento e constou em seu laudo que não houve estupro, a causa da morte realmente foi afogamento.

Com esses fatos em mãos o Delgado de João Pinheiro Dr. Anderson Rosa ratificou a prisão do acusado por homicídio doloso, visto que o afogamento ficou claro e ninguém se afoga num banheiro sem banheira e pelo fato também do autor não ter saber justificar por que ficou meia hora no telefone com uma pessoa que não sabe quem é e sequer existir o registro da chamada no seu telefone na hora informada.

Fonte/fotos: Portal JP Agora

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button