Eleições 2016: Óia Vera aí, traveis!

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          Às vésperas das eleições municipais de 2012, a ex-secretária municipal da Fazenda, Vera Lúcia Lemos Campos Botelho, despontava como possível candidata a prefeita de Paracatu. Não sem motivo: à frente da Secretaria no governo do ex-prefeito Arquimedes Borges, havia feito a proeza do fortalecimento do VAF (Valor Adicionado Fiscal), vitaminando as combalidas finanças públicas de Paracatu, porém, sem onerar o já sacrificado contribuinte.  
       Colocada à disposição do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente por mera politicagem no governo seguinte, fez do limão uma limonada e patrocinou o milagre da multiplicação dos recursos do Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), beliscando o dinheiro do Imposto de Renda, novamente sem sacrificar o contribuinte local.  Secretária de Ação Social no atual governo Condé, em que pese o seu bom desempenho, que poderia fazer dela uma possível concorrente futura, foi novamente vítima de politicagem e afastada.
          Por esses e vários outros motivos profissionais, pessoais e sociais, e inclusive por representar “o novo”, fator que sempre fascina o eleitorado paracatuense, Vera, que é técnica em Contabilidade com anos de experiência e bacharel em Ciências Contábeis, passou ser vista como uma ameaça aos planos de velhas e carcomidas lideranças. Aí, quando escolheu o PT para levar adiante seu projeto político de ser candidata a prefeita, até chegou a ser oficializada como integrante de uma lista tríplice para disputar as convenções partidárias que, contudo, já estavam decididas: na hora vamos ver, os petistas oficializariam, como de fato oficializaram, o nome do ex-deputado Almir Paraca. Foi atraída, então, para PTB por falsas promessas de apoio ao seu projeto, mas uma “turminha carimbada” já planejara lançar o nome do médico Bebeto Rabelo e acabou puxando o seu tapete também.  O castigo veio a cavalo: o PT e seu candidato experimentaram uma derrota acachapante, Bebeto e o PTB, graças à rejeição grupal, caíram diante de Olavo Condé, neófito em política, o mesmo acontecendo com o candidato do então prefeito Vasco Praça Filho, Edmundo de Sá, do PMDB.
          Engana-se quem pensa que o projeto de, no momento oportuno, lançar Vera candidata a prefeita, está esquecido. Na verdade, segundo observadores experimentados, ele está como fogo de borralho: apagado por cima, brasa viva por baixo. E os surrados argumentos dos adversários de que ela não deve ser eleita porque seu polêmico marido, o advogado Heitor Campos Botelho, é que vai governar, não colam mais. Ruíram diante da constatação de que, embora visto como de estopim curto, Heitor Campos é um intelectual, um renomado e zeloso profissional que exerceu importantes cargos públicos e particulares durante anos, não havendo histórico de que tenha desviado um simples alfinete que seja. Seu pecado talvez seja, não fosse o Brasil um país tão corrupto, o que deveria ser uma virtude: não rouba e nem deixa roubar.  Portanto, os observadores dizem que, agora livre da “trairagem” que puxou o seu tapete e a tirou dos palanques, Vera é pré-candidata, sim, continua tendo potencial, sim, está pronta para a batalha, sim, e advertem: Óia Vera aí traveis!  

Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

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