Joãozinho Contador, a prorrogação da CPI da Executiva e o incrível caso da mulher que adulterava no sofá da sala

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

          Não sei se o amigo internauta já ouviu contar uma historinha carregada de ironia, que eu mesmo já contei em outras oportunidades, sobre a mulher adúltera e o sofá da sala. Se já ouviu, vá perdoando, porque, por ser mais ou menos parecida com o que está a acontecer na política de Paracatu, vou repeti-la. Vamos a ela: um marido ficou furioso ao saber que a sua esposa estava praticando adultério com o amante no sofá da própria sala. Indignado, tomou uma providência drástica: mandou tirar o sofá da sala imediatamente!
          O PSDB local tomou conhecimento de denúncias de irregularidades atribuídas à administração do prefeito Olavo Condé, que é do partido. Segundo elas, a empresa paranaense Executiva, que depois demonstraria ser praticante de alta picaretagem, para participar de concorrência pública, falsificou certidões de regularidade junto à Previdência Social e ao Fundo de Garantia. Apesar disso, desavisadamente(?),  foi contratada pela Prefeitura de Paracatu para proceder, em troca de uma grana preta, aos serviços de capina e limpeza da cidade. Após, não quitou os salários dos seus funcionários, deixando a batata quente para a Prefeitura. A Câmara Municipal, a mando da Justiça,  instalou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso,  indicando o vereador João Batista dos Santos (o Joãozinho Contador), do próprio PSDB,  para relator da referida CPI.
          Ocorre que Joãozinho, vereador em segundo mandato, contador e auditor respeitado aqui e alhures, que tem no seu nome um imenso patrimônio a zelar, apesar de ser da base do governo municipal, não aceitou queimar o seu filme da vida inteira, fechando os olhos ao que ele viria entender depois como irregularidades inaceitáveis. Foi, segundo ele, pressionado a fazer isso pelo PSDB. Mutatis mutandis, não estaria o tucanato, ao postular o afastamento, pressionando do vereador e fazendo dele uma espécie de do sofá da sala, como se o móvel fosse a causa da irregularidade adulterina? O tempo dirá: a CPI acaba de ser prorrogada por mais 30 dias.
          Joãozinho Contador diz que, por não concordar com os tucanos de alta plumagem, alguns deles umbilicalmente ligados ao atual governo municipal, depois de troca de bicadas, bateu asas, “sartou fora” do ninho tucano e foi para o Rede. Seus antigos companheiros, contudo, viram nisso infidelidade partidária e ingressaram na Justiça pleiteando a cassação do seu mandato e consequente devolução do seu assento na Câmara à legenda ou coligação que elegeu Olavo Condé prefeito.  Se isso acontecer, vai ser a primeira vez na história política de Paracatu.
          Eu procurei o atual presidente do PSDB, Erasmo Neiva, que é secretário da Administração do prefeito Olavo Condé, na segunda-feira, 16/11, para saber a versão oficial tucana. Segundo a sua assessoria, ele estava em reunião e não retornou a ligação com a costumeira solicitude. Mas o assunto ainda vai render e ele ainda vai falar, ô se vai…  Por via das dúvidas, Joãozinho Contador reclama da falta de maior cobertura por parte da imprensa local e avisa, urbi et orbi: as reuniões da CPI da Executiva, que são abertas ao publico, estão ocorrendo às quintas-feiras, a partir das 15 horas. E o Toco do Pecado, que não deixa a farinha por menos, também avisa urbi et orbi: se alguém deseja fazer marcação cerrada sobre a CPI, a favor,  contra ou “muito antes pelo contrário”, seus membros são: José Maria do Paracatuzinho, Marli Ribeiro e Gilvan Rodrigues (governistas); e Joãozinho Contador, Osvaldinho da Capoeira e Glewton de Sá (oposicionistas).       
 

Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button