Liderança: um exercício necessário (apenas pra quem quer fazer sua própria história)

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Ontem a noite tiver um bate papo muito legal com alunos e professores durante a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia no auditório do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, o IFTM.
A minha palestra teve como tema principal o “Desenvolvimento Pessoal e Profissional com foco na formação de líderes” e durante aqueles quase 90 minutos pude perceber muitos olhares atentos, muitos olhos brilhando, muitas expressões confusas, mas sobre tudo a motivação daqueles que querem algo mais ou como diz a Roqueira Pitty: “Eu quero sempre mais…”  Lembro que não estamos falando de ganância, de desrespeito ou crescimento a qualquer custo, estamos falando de desenvolvimento ético que é aquele que alia o pessoal e o profissional.
É fato que hoje em dia, muitos profissionais de todas as áreas, nas mais diversas esferas de atuação, ocupam posições hierárquicas, sejam elas posicionais por acaso ou não que pressupõem a competência para a liderança, contudo muitos destes, se esquivam-se de exercitar tal função, delegando essa tarefa a terceiros, despistando da situação ou não.
Penso que esta omissão chega a ser negligente se considerarmos que desde os tempos da administração científica, é sabido que uma das funções administrativas é a “liderança, o controle” que hoje em dia se dá através da gestão de pessoas.
As consequências dessa postura de terceirização da são, no mínimo, desastrosas. Não se consegue uma dinâmica de trabalho conjunto qualitativo, as iniciativas são pontuais e desarticuladas, as pessoas desmotivam-se com muita facilidade e, em grande parte das vezes, revoltam-se por terem de sempre submeter às imposições de terceiros simplesmente porque não foram capacitadas a ter conhecimento, buscar alternativas e tomarem decisões programadas e não programas, mesmo que de forma individual, isso pra mim é liderança!
Se o profissional não sabe exercer o papel de liderança em sua própria vida, seja por função ou acaso, ele será sempre conduzido ao som da música do Gonzaguinha: “Deixe a vida me levar, vida leva eu…”
Diante desse quadro, muitos se perguntam: "É possível formar um líder?  É possível uma pessoa tornar-se um líder?" Eu, particularmente, penso que sim, porém isso só é possível aquele que se propõe ao pleno exercício da liderança a partir das suas próprias decisões inclusive. Um líder é, sobretudo, um comunicador, um observador atento, um articulador, alguém que não se esquiva de suas responsabilidades, que tem clareza de que seu papel é propositivo, não lamentando sobre os problemas o tempo todo, e sim, vislumbrando possibilidades.
Eu estou falando de um contínuo processo de auto-desenvolvimento pessoal e profissional.
A única certeza é que não é uma tarefa fácil, demanda, principalmente de se aceitar o desafio de pelo menos pensar em gerir pessoas com autoridade, sem autoritarismo, com conhecimento, sem arrogância, com carinho, com proatividade, sem prepotência, postura comprovadamente inútil nos dias de hoje.
Muito se discutido sobre a necessidade de lideranças individuais, sobre a motivação das iniciativas das pessoas, inspirando a inovação e a autonomia, promovendo-as a autoras de suas próprias histórias profissionais.
Ou seja, a liderança é um exercício necessário, urgente e, sobretudo, um compromisso a ser assumido com a sua própria história e trocar a música do Gonzaguinha pela música do Geraldo Vandré que diz: “Esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”

 

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