Policia Federal e ANVISA interditam sete farmácias e prendem responsáveis em Unaí

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Uma operação articulada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal identificaram crimes de venda ilegal de medicamentos, produtos sem registro na Anvisa e até mesmo tráfico de drogas hoje, sete de abril, em Unaí (MG).

Os proprietários das farmácias e seus responsáveis foram presas em flagrante delito todos os estabelecimentos farmacêuticos fiscalizados até agora foram interditados cautelarmente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A Anvisa agiu em conjunto com a Policia Federal que se deslocou até a cidade unaiense para desencadear a operação denominada “Tarja Preta”. Segundo o chefe da segurança institucional da Agência de Vigilância Sanitária Nacional, Adilson Bezerra, as investigações se estenderam por quase um ano:“A investigação já dura quase um ano. Hoje viemos cumprir a fiscalização e prender em flagrante delito os que praticavam os crimes de contrabando e falsificação de medicamentos e a venda clandestina de controlados”.

Os presos podem ser condenados a até 15 anos de reclusão, pelo crime de exposição e venda de medicamentos contrabandeados e falsificados e mais 15 anos de reclusão pelo crime de tráfico de drogas de acordo com o Código Penal Brasileiro e a Lei de Entorpecentes.

Falsificações do Viagra e Cialis, medicamentos de combate à disfunção erétil, foram apreendidos. Caixas e mais caixas de Pramil, outro medicamento para ereção masculina,contrabandeadas do Paraguai, também foram recolhidas. Foram encontrados alguns medicamentos que prometiam emagrecimento rápido sem registro na Anvisa, além de uma grande quantidade de medicamentos controlados que eram vendidos indiscriminadamente como Cibutramina, Fenproporex e Anfepramona.

A Anvisa e a Polícia Federal continuam a operação na cidade até o fim do dia. Para a ação conjunta de hoje, servidores da Anvisa dão apoio aos policiais federais envolvidos. Os funcionários da Anvisa (farmacêuticos e advogados) cooperaram tecnicamente com a PF na análise prévia dos medicamentos e na verificação da legalidade dos produtos encontrados como também no trabalho de repressão e até mesmo prisão pela Polícia Federal.

A Polícia Federal não divulgou os estabelecimentos que foram interditados.


Colaboração: Kamila Sales e José Augusto Nieto

Foto: Chefe da segurança institucional da Agência de Vigilância Sanitária Nacional, Adilson Bezerra e uma das Farmácias interditadas
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