E Vereadora Eloisa Cunha (PMDB), foi acusada de agressão ao segurança Thiago Teles, enquanto este trabalhava na portaria do Hospital Municipal de Paracatu.
Segundo o vigilante patrimonial a vereadora chegou na portaria do pronto socorro e pediu pra visitar uma pessoa internada, mas já havia passado o horário de visita, e ao ser informada que não poderia entrar. ela tentou entrar à força, dando lhe empurrões e invadindo o hospital.
O vigilante afirmou ainda que solicitou a presença da PM e registrou um Boletim de ocorrência de agressão e invasão, e que está amparado pelo Artigo 19 da lei 7.102 de 29/06/1983 e que qualquer entrada no local deve ser monitorada devido a periculosidade e insalubridade.
Para a Secretária de Saúde, Maria Aparecida Sicupira, “-Existe uma comissão permanente de saúde que pode entrar no hospital a qualquer momento, mas ela não faz parte e não estava em comissão.” Afirmou.
Procurada por nossa reportagem, a Vereadora Eloisa Cunha (PMDB), nega a agressão e afirma que a confusão é uma questão política, pois outros vereadores da base governista entram no hospital fora do horário de visita.
“-Eu já havia ido ao hospital na semana passada acompanhando um paciente portador de câncer e este mesmo segurança implicou comigo. O paciente pediu para acompanhar porque ele não estava sendo bem atendido e na noite do fato eu também recebi denúncias de que não havia nem termômetro pra verificar febre das crianças no pronto socorro, que crianças não estavam recebendo a comida adequada pra dieta entre outros absurdos.” Defendeu Eloisa, que ao final, reforçou a sua indignação com relação ao tratamento que ela chamou de desigual entre os vereadores.
“-Eu sei que nós só podemos ir em comissão, mas a gente vai pra ouvir as pessoas, pra conversar com a população. Eu não me sinto envergonhada por ter ido pra delegacia não, porque é esse o meu papel. O que mais me deixa indignada é que eu fico pensando se as bactérias que estão lá são só para os vereadores da oposição? Porque os outros vereadores entram e saem a hora que quiser.” Acusou a Vereadora Eloisa Cunha.
