Concurso (com prêmios!): onde a Kinross obrou pior?

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          “Obrar” aqui não tem o sentido que é dado ao verbo pela linguagem popular, mas o significado conferido pela Língua Portuguesa mais culta, que é o de “fazer um trabalho, uma tarefa”. Se bem que…  Deixa pra lá! Isto posto, pergunto a você, internauta amigo: onde a mineradora Kinross obrou pior? E indico duas opções: no Morro do Ouro, transformado em feios montes de minério e crateras horrorosas, um inferno dantesco sem verde sem vida sem nada, ou nos jardins da Praça da Catedral de Santo Antônio, que ela pegou para enfeitar, mas deu sumiço no t e só faz enfeiar?

          No caso das atividades de exploração do ouro, existem opiniões contraditórias. Não falta quem é a favor e nem quem é contra. Cada um pensa “o que quer ou convier”. Mas, embora pouca ou nenhuma atenção se dê a isso, no jardim frontal ao templo, a Kinross mandou plantar canteiros de uma planta dita ornamental, popularmente conhecida como “tapetão”. Tem, sintomaticamente (?),  o mesmo nome de uma safadeza à qual os cartolas do futebol costumam recorrer quando seus times perdem em campo. É o momento em que eles, invertendo a justiça divina existente na sabedoria popular, “escrevem torto sobre linhas certas”. A dita planta é mais feia que bater na própria mãe, mas a mineradora, não sei se para agradar ou desagradar, gasta um dinheirão para manter aquele monumento à feiúra e ao mau gosto.

          A gastança com o que não vale a pena faz lembrar dois casos. A reflexão de Palmo Poeta Bianchi, segundo quem “De graça ou fiado, até retrato de sogra”;  e o   de um casal que conheci, mas não conto onde nem sob tortura. O marido era muito rico e devotado à esposa, esta feia de dar dó. Tratava a megera com esmerado carinho, inclusive dando a ela um carrão cinematográfico importado. Admirados, os vizinhos diziam que, “se fosse eu, eu dormiria com o carrão na cama e botava a bruxa no frio da garagem”. É o caso em tela. A Kinross paga uma nota preta à DG Conservadora para manter o tal tapetão na praça. Sei não, mas acho que, quando optou pela planta, a empresa tava pensando era no Sérgio Dani, no Professor Márcio, no filho do Serrano Neves e no Ranulfo Neiva… Só pode!

          Por isso, o Toco do Pecado, hoje, lança um concurso. Você, internauta, em querendo, vai poder opinar sobre a seguinte questão: onde a Kinross obrou pior, na Praça da Catedral de Santo Antônio ou no Morro de Ouro? A Comissão Julgadora ainda está decidindo sobre o prêmio a ser concedido ao primeiro lugar. Uma viagem à cidade de Guarda Mor, a pé, ou um pôster fotográfico do local da tragédia escolhida, que o vencedor terá que, compulsoriamente, manter em sua sala de visitas até o próximo concurso anual?  Quem se arrisca? Ah, sim: fontes que não querem ser identificadas, por motivos mais que óbvios, juram que a RPM/Kinross está numa encruzilhada, sem saber se,  ao estabelecer a diretriz para merecer o julgamento do  público pelo  seu “obrar”, opta por escolher o caminho que leva à  norma linguística culta ou à  norma linguística popular…  
  
Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira
 
 
 

 

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