Em comum, os parlamentares tem o discurso do compromisso de unir as forças políticas em prol de um Hospital Regional em Paracatu e a necessidade da consciência política da população.
Questionado sobre sua Missão para 2015, Chapuleta reconheceu que os políticos estão sem credibilidade com a população. “-O político está desgastado e muitas vezes nós vereadores que estamos aqui batalhando com a população todos os dias, sofremos com as consequências e se você não tiver prazer de ser político você não exerce seu mandato.”
João Archanjo (SDD), afirmou ainda que a população deve “conhecer antes de cobrar”. “-Às vezes as pessoas cobram da gente sem nem saber o que se passa na Câmara. É muito fácil sentar num boteco reclamar de tudo e depois falar que não gosta de política.”
Com relação às relações políticas dentro da Câmara, João afirmou que vai ser um desafio. “-Não é fácil lidar com 17 pessoas diferentes, cada um com sua vaidade pessoal, mas depois de mostrar a cada um como deve ser o trabalho, você tenta unir o grupo de Vereadores e depois temos que trazer a sociedade pra participar e aumentar esse grupo. A intenção é fazer com que a população entenda que a Câmara é a sua casa, que tem que cobrar e não agredir.” Disse.
João Archanjo ainda chamou atenção da população que hoje em dia, ainda induz o vereador a praticar “pequenas corrupções”. “-Vereador não dá jeitinho. Como que eu chego com um amigo meu, um parente meu numa fila de hospital com 28 pessoas e passo ele na frente dos outros?” Questionou Joãozinho. Que complementou: “-Isso é deselegante, é errado e o eleitor tem que entender isso.”
Questionado sobre a gestão municipal e o desenvolvimento da cidade, João Archanjo, criticou as pequenas ações, afirmando que apoiará o que ele chamou de “ações de relevância” para a cidade. “-Nós temos que entender que fazer uma pracinha, enfeitar um canteiro, colocar grama num canteiro perto da casa de um ou de outro não significa nada. Temos que ter uma visão ampliada, uma visão diferenciada, porque Paracatu não merece isso não, essas mesquinharias. A responsabilidade pelo bem comum é bem diferente de favor político pra um ou outro. O povo tem que entender que Vereador não faz favor.” Explicou.
Tanto o atual, quanto o Presidente eleito concordaram sobre a necessidade da atração de investimentos para o município e também com a dificuldade na limitação dos poderes. “-Tem coisas que o Vereador não pode fazer, 99% das leis vem do executivo prontas e o legislativo pode fazer pouco. Eu não posso trazer uma indústria pra cá e prometer nada pra nenhum investidor.” Finalizou.
Foto Capa: Vereador João "Chapuleta" Archanjo
Foto 2: Vereadores da base governista
