O Presidente da Câmara, Vereador Professor Glewton (PROS), ocupou a Tribuna da Câmara para comentar o PROVAB, programa de iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, que foi criado com o com o objetivo de ampliar o acesso à Saúde à população carente, incentivando profissionais da saúde recém-formados a trabalhar em regiões marcadas pela escassez de médicos.
-"O PROVAB surgiu como uma forma de ampliar e melhorar a qualidade do atendimento médico, mas em Paracatu está diminuindo. Nós tínhamos 5 vagas e agora o município está reduzindo para 2 apenas, e não adianta ninguém querer me dizer que a saúde pública vai bem, porque não vai mesmo.” Afirmou Glewton.
O parlamentar explicou que o PROVAB serve como degrau entre a graduação e a pós-graduação, aprimorando a formação profissional do recém-formado, que, além de conhecer de perto a realidade dos usuários do SUS, atuando junto com as comunidades de forma supervisionada, tem acesso ao curso de especialização em Atenção Básica, disponibilizado pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).
-"Nós temos que que pensar para no amanhã, pois 5 médicos com mais 5 do Programa Mais médicos, seriam 10 médicos atendendo em Paracatu custeados pelo Governo Federal e só na Faculdade de Medicina de Paracatu, nós temos mais de 15 alunos formandos interessados no PROVAB, e que se não tiverem oportunidade aqui, partirão para outros municípios.” Disse
Joãozinho Contador (PSDB), concordou com a cobrança do colega parlamentar e acrescentou. “-O Secretário de Saúde precisa fazer força pra segurar esses médicos formados em Paracatu que, além de chegar com uma grande força para o trabalho, ainda tem força de vontade e disponibilidade para os plantões, que, via de regra não é da preferência dos médicos mais velhos.” Disse.
O que é o PROVAB?
O PROVAB tem como objetivo estimular e valorizar o profissional da saúde – médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, que atua em equipes multiprofissionais no âmbito da Atenção Básica e da Estratégia de Saúde da Família, nos municípios considerados áreas de difícil acesso e provimento ou de populações de maior vulnerabilidade, definidos com base nos critérios fixados pela Portaria nº 1.377 de 13 de junho de 2011.
O programa prevê supervisão semipresencial e à distância; possibilidade de Especialização em Saúde da Família e Comunidade por meio de cursos promovidos pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS); e pontuação para concursos de acesso à residência médica.
