Vício em internet é tão forte quanto a dependência química

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Twitter, Instagram, Facebook,  Snapchat, WhatsApp, RPG, Candy Crush, Ask.fm, Secret e etc.  As tentações virtuais são tantas e surgem a uma velocidade difícil de acompanhar.  E enquanto a maioria das pessoas faz uso moderado para se comunicar ou entreter, muitas caem nas armadilhas on-line e não conseguem se desconectar hora nenhuma.

Ontem durante uma aula eu reparei (que já chegou atrasado), trouxe nas mãos apenas um smartphone e enquanto os seus colegas anotavam os tópicos da matéria ele “mexia” no aparelho. Depois de um tempo, eu chamei atenção dele, que colocou o telefone no bolso por aproximadamente 1 minuto e prestou atenção na aula, mas logo depois desses intermináveis segundos, pegou o telefone de volta e colocou no canto da carteira longe dos meus olhos, mas eu percebi que ele continuava com o aparelho à mão.

Bem, o vício tecnológico é um problema sério, e aquilo que temíamos há algum tempo atrás, já é realidade, ele é semelhante às dependências químicas.  De acordo com psiquiatras e psicólogos que debatem o tema, um agravante é que, diferentemente de álcool e drogas, esse ainda é um campo desconhecido.

Até outro dia, o Manual de Transtornos Mentais, incluia a dependência em jogos eletrônicos na sessão como fator de risco, mas agora o problema parece ter avançado por outras áreas como redes sociais e mensagens instantâneas. É um fenômeno tão novo que ainda nem tem classificação, oficialmente.

O ambiente do século 21, desse nosso tempo não tem precedentes. É claro que não podemos demonizar a tecnologia, temos que aprender a lidar com ela, assim como um dia a humanidade aprendeu a lidar com o álcool eu imagino.

A dependência precisa ser estudada e tratada de acordo com cada subtipo, tipo assim, será que usar a rede social é igual a ficar vendo vídeo no YouTube ou jogando o dia inteiro? Não, é bem diferente, mas o que tem em comum é que estão no mesmo caminho, alguns mais à frente com adições tecnológicas, mas em sua maioria são de dependências, com prejuízos sociais e à saúde, queda no rendimento, dificuldade de parar com aquela prática, fissuras e é claro recaídas mesmo depois de comprovar que aquela prática está te fazendo mal.

Segundo especialistas, a dependência sempre vem acompanhada de alguma característica que diferenciam o uso normal do prejudicial, mas que, em hipótese alguma são admitidas pelos “usuários.”  Modificação de humor, tempo de vida que se passa pensando ou se dedicando ao vício, tolerância cada vez menor com o mundo real e conflitos sociais  são alguns deles.

Por exemplo, um usuário pode passar muitas horas nas redes sociais sem se abalar pelo fato de sua foto ter recebido poucas curtidas. Isso não acontece com os dependentes. Existem casos em que até o som de notificação de mensagens do WhatsApp traz prazer para os pacientes que, por outro lado, sofrem quando o aparelho soa menos do que eles esperavam.   Entendeu?  Ou se identificou?   Esse prazer que, na realidade, está profundamente associado à angústia.

Os pais devem ficar atentos ao rendimento escolar, que costuma despencar e esse é um dos primeiros sinais a aparecer quando a criança ou o adolescente esão neste caminho, igualmente quando estão “mortos de sono” afinal, de contas passam a madrugada no computador, no tablet ou no celular.

Além disso, observam a a perda de interesse social. A pessoa deixa de se relacionar com as outras para se dedicar ao mundo virtual  e nessa fase acontecem os embates familiares e até alterações na saúde devido entre outros, ao sedentarismo.

E fica uma alerta, baseado nos casos que eu já conheço: Às vezes, os próprios pais estimulam os filhos a se tornarem dependentes de tecnologia, pois dar um computador para eles ficarem ocupados o dia inteiro é mais cômodo.

Na nossa página no site www.paracatu.net você vai encontrar dicas para um uso consciente da internet.

Uso consciente

Veja 10 passos para utilizar
a web e os eletrônicos de maneira saudável, segundo especialistas consultados em nossa pesquisa
1 – Bom senso para que o uso não se torne abusivo no cotidiano
2 – Fique atento às consequências físicas (como privação de sono, dores na coluna e problemas de visão) e psicológicas (como depressão, angústia e ansiedade) devido à utilização exagerada
3 – Dose a prática de uso de tecnologias no cotidiano. Verifique se seu desempenho acadêmico ou no trabalho estão sendo prejudicados
4 – Reflita sobre seus hábitos cotidianos e faça diferente
5 – Não troque atividades ao ar livre para ficar conectado
6 – Prefira uma vida social real à virtual, escolhendo relacionamentos/amizades reais em vez de virtuais
7 – Pratique exercícios físicos regularmente e faça intervalos regulares durante o uso das tecnologias
8 – Não abale o seu humor com publicações virtuais e não acredite em tudo que é postado
9 – Valorize suas relações familiares
10 – Pense no meio ambiente, recicle os aparelhos e evite a troca frequente sem necessidade

Leve em conta que…

» As atitudes virtuais devem ser previstas e refletidas
» O limite entre público e privado é muito sutil
» O que é postado pode ser considerado uma flecha disparada
» É importante diferenciar o uso normal do patológico

» A vida vira manchete nas redes sociais

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