Eleições 2014 – Acusações sem fim deixam o eleitor sem paciência

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Não sei se é o seu caso, amigo internauta, mas já tem muita gente, inclusive este comentarista, de saco cheio com a direção tomada pela campanha presidencial em curso no Brasil. Em determinados momentos, ela fica parecendo briga de província, com acusações pessoais recíprocas, muitas delas mesquinhas, e não um embate cívico e democrático destinado a definir o futuro de uma nação inteira.

Excluindo os coadjuvantes, mais figurantes do que verdadeiros atores, tudo começou no primeiro turno, com o senador Aécio Neves, do PSDB, desatando o seu saco de pancadas e soltando os cachorros contra o PT e a presidente Dilma Roussef. Com isso, conseguiu uma polarização que vitimou a ex-senador Marina Silva, do PSB. Os ataques prosseguiram no segundo turno, com a presidente entrando na onda e devolvendo as agressões ao ex-governador de Minas Gerais. Aí, a discussão chegou à altura da linha das canelas.

Enquanto isso, os projetos de cada um, aqueles que realmente interessam ao povo brasileiro, foram adquirindo importância secundária. E agora, na reta final da campanha, são muitos os eleitores que já não suportam nem ouvir falar nela e estão torcendo para que 26 de outubro chegue logo para por fim à agonia. Se o voto não fosse obrigatório no Brasil, com certeza haveria um absenteísmo nunca visto no país, em razão das acusações de ambas as partes, que tomaram o lugar das grandes, construtivas e necessárias discussões.

Quem tem razão nessa pendenga? Ninguém! Existe um ditado antigo que diz: “Quando duas pessoas estão brigando, existem três lados na questão. O lado de uma, o lado da outra e o lado certo”. 

Do Toco do Pecado – Comentários de Florival Ferreira

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