Racionamento de água é motivo de preocupação na Câmara de Vereadores

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Após aprovação de requerimento do Vereador João Macêdo (DEM), diretores da COPASA, estiveram na Câmara de Vereadores, para levar informações e prestar esclarecimentos a respeito do sistema de captação e distribuição de água no município de Paracatu.

Macêdo justificou o pedido, devido a sua preocupação com o longo período de seca e pelo fato de acompanhar cidades de todo o Brasil que estão enfrentando racionamento. “-Apesar de saber que o povo de Paracatu é muito consciente quanto à utilização da água, pois a média de consumo por habitante dia é até menor do que a média estadual, a nossa preocupação aumenta a medida em que vemos rios da região secando.” Explicou.

Após ser questionado, o diretor da regional da COPASA em Paracatu, Sr. Fernando Medeiros Castro, descartou a possibilidade de racionamento no mês de outubro, no entanto, admitiu que, se a seca se estender até o final de novembro, existe o risco.  “-70% da captação de Paracatu é proveniente do Rio Santa Izabel e hoje, estamos verificando e monitorando diariamente. Apesar da situação não ser grave, não estamos em situação apertada, mas estamos preocupados porque a vazão tem diminuído. Pode acontecer de entrarmos em situação de racionamento se não chover nos próximos 45 dias, mas se isso acontecer, outras centenas de cidades estarão em situação muito pior que a nossa.”  Explicou Fernando.

O Vereador também pediu que a empresa desenvolva campanhas permanentes de conscientização. “-A melhor solução é prevenir, por isso sugiro que, assim que a lei eleitoral permitir, que a COPASA inicie suas campanhas de conscientização visando não somente o perigo imediato, pois hoje temos 25 mil ligações de água em Paracatu, famílias que correm o risco de racionamento não só hoje, porque não sabemos se esta mesma situação não vai se no ano que vem.”  Disse.

Wilmar Ferreira, diretor de abastecimento da COPASA disse que o racionamento também poderia prejudicar produtores rurais da região. “-Caso a vazão diminua, o primeiro passo é o pedido junto aos órgãos competentes da suspensão de outorga de produtores rurais que captam água no Rio Santa Izabel, pois a prioridade é o consumo humano.”  Afirmou.
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