Os limites da tecnologia…

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A constatação que faço é que não há limites para os avanços tecnológicos, o problema é como as gerações estão lidando e irão lidar com elas. A explosão dos smarts e similares, o fenômeno face… estão entre os grandes exemplos atuais. Com cada vez menos clicks, com mais rapidez e nitidez, o mundo vem ficando menor e as emoções mais e mais artificiais.
Nada melhor do que expressar nas redes, uma opinião, um momento agradável, uma viagem, amigos em festa. O negócio é partilhar, curtir, comentar e depois contar quantas e quem curtiu. Importa ser visto, lembrado, comentado, valorizado – antropocentrismo na veia.  
Fantástico reencontrar um amigo de longa data, utilizar aplicativos que facilitam pequenas coisas do dia a dia, chamar um taxi, baixar uma música, fotografar, jogar, pagar, viajar, conhecer e até ser pseudo grande amigo de um artista famoso. Tudo isso é muito agradável?!
Em tecnologia da informação vivemos um fenômeno denominado BIG DATA, termo utilizado para descrever o grande volume de dados e informações de forma contínua e crescente e a dificuldade de assimilar, analisar, armazenar, processar, enfim, é tanta informação sobre tantas coisas o tempo todo. Isto nos traz a sensação de que sabemos muito pouco, estamos sempre atrasados – estresse, frustração, doenças.
Importante diferenciar inovação de tecnologia. A primeira é de extrema necessidade, em coisas simples, formas diferentes de fazer o mesmo, criatividade, descobertas, melhorias. É preciso que inovemos sempre, em tudo. É preciso se renovar, sempre. A tecnologia, não só ela, pode ajudar bastante. 
Outro fenômeno no ramo empresarial são as “STARTUPS” – Segundo EXAME.com: “Significam um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, “startup” sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.”
Em síntese podemos afirmar que existem muitas pessoas, principalmente mais jovens, com prioridade no ambiente virtual, em torno de ideias, muitas delas malucas e absurdas, buscando alguma facilidade nova para solução de problemas – ganhar dinheiro e fama da noite pro dia. O facebook é o melhor exemplo.
Outros avanços na indústria, saúde, mobilidade, etc estão a pleno vapor e é possível que tenhamos grandes conquistas em cada vez menos espaços de tempo. A cura do câncer, da AIDS, dengue; espero.
O que a tecnologia não tem conseguido impedir é a construção de uma geração de idiotas, sem causas, sem o momento presente, que não respira, não conversa, não abraça, não ri, não é capaz de ser feliz com coisas simples e que por vezes ninguém precisa saber. Rolezinhos???

Obs.: Dia destes foi-se, discreta, uma grande amiga minha de 94 anos. Ela nunca conheceu um computador e nem soube quem foi internet. Sem constrangimentos, me contou tantas histórias, viagens imaginárias, causos de amor e ódio, tristezas, alegrias, amigos, conquistas. Uma vida plena – discreta…  

Por
William Rodrigues de Brito
Gerente Regional Noroeste

Sebrae Minas          

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