Infância Tecnológica

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No último dia das crianças eu me peguei reparando as protagonistas da data, as Crianças e a infância tecnológica.
Alguns anos atrás, não muitos, eu, ainda criança, mesmo com meu computador e meu vídeo game, eu ainda amava e tinha tempo pra brincar de carrinho na Rua Paulo Camilo Pena, jogar bola no pátio da Garagem São Cristóvão, brincar na areia do Depósito do Sr Alcino, empinar bicicleta na Rua só pra ver o Sr. Agostinho da Jovem Lar dar aquele sorrisão aberto…
Pois bem, parece que foi ontem, mas hoje não só os filhos, as crianças, mas também os pais, são pais de uma geração totalmente ligada a aparelhos eletrônicos, com acesso à internet, às redes sociais e a uma infinidade absurda de conteúdo.
Hoje, vemos crianças que desde cedo, tem muita facilidade em se manter conectadas, sabem como mexer em smartphones, tablets e computadores.
Essa geração tecnológica tem exemplos surpreendentes: Outro dia estava numa Escolinha durante um evento para crianças eu vi, juro que vi um rapazinho de 6 anos com um tablet  na mão, tirando fotos dos coleguinhas e quando eu perguntei pra que era ele me respondeu, pra postar no Instagram.
Eu vi também outro dia num aeroporto uma menininha de 2 anos, juro que só tinha 2 anos que sabia clicar no ícone de fotos do telefone da mãe e ficar passando as fotos. Pode?
Conheço vários casos aqui em Paracatu também de crianças com 3, 4 anos que sabem identificar o link do you tube e entrar na internet apenas para ver um vídeo da Galinha Pintadinha.
Aí quando vamos falar em 8, 9, 10 anos, ah! Estes já vivem ligados aos aparelhos eletrônicos da atualidade,  já vivem na tecnologia até porque já nasceram nesse meio. Na cabeça deles, isso deve ser a coisa mais comum do mundo.
Tudo isso é muito bom né? Os pais piram quando veem os filhos gênios precoces. Mas assim como tudo na vida, isso também tem os prós e os contras.
Lendo artigos de especialistas na questão, percebi que o que mais se fala é da importância do convívio da criança fora das telas de toque e da interação com outros indivíduos. Com um tablet por exemplo, a criança é ela com ela mesma, e um dos requisitos pra se desenvolver é o contato com o outro. Aprendendo e brincando junto e o outro não pode ser a tela.
Eu entendo, compreendo e até compartilho as vezes de alguns excesso desta era tecnológica, mas o que os especialista mais destacam é  que é aconselhável sim usar os aparelhos em determinadas atividades, mas não se pode deixar a criança sozinha. Elas precisam sempre ser acompanhadas.

Também é preciso ter a consciência de que os aparelhos eletrônicos são instrumentos muito bons, e, como tudo na educação, deve haver um equilíbrio pra que no futuro, a própria criança não sofra dos males de uma vida moderna mas também, isolada.
XMCred Soluções Financeiras
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