Sobre o Pré-Sal: “O que é isso companheiro?”

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Impressionante o discurso da Dilma sobre o leilão do petróleo brasileiro do Campo de Libra, a primeira entrega das reservas energéticas nacionais do pré-sal. Digo discurso da Dilma porque mesmo tendo colocado o Edison Lobão para tentar falar (leia-se gaguejar) sobre o assunto, ele estava lá tentando justificar a política de um governo que “meteu o pau” (desculpem o termo) nas também equivocadas privatizações do governo FHC.

Ví e ouvi o arauto federal ministro grande lobo dizer que as reservas nacionais avaliadas por especialistas como um enorme tesouro serão leiloadas pelo fato da Petrobrás ter a tecnologia mas atualmente não contar com o dinheiro ou recursos financeiros, como queiram, para bancar a exploração. Desculpe a citação, mas: “O que é isso companheiro?”

O Pré-sal foi celebrado como a redenção brasileira como fonte financeira e energética por esse mesmo governo que agora me deu um susto ao entrar em edição extraordinária na Globo News com um porta-voz (leia-se ministro) mais perdido que a Chapeuzinho Vermelho quando encarou o Big Wolf na velha historinha infantil. Porém, quem tem memória se lembra do que disse a manda-chuva quando então candidata em  seu programa eleitoral, em 2010, para rebater o programa do seu opositor.

Na ocasião ela mesma falou que privatizar a Petrobras e o pré-sal era um crime, porque eles seriam o grande passaporte do País para o futuro. Palavras de Dilma: “Com ele, o Brasil vai arrecadar bilhões de dólares. Essa riqueza será investida nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e tecnologia.”

Disse mais, que o “fortalecimento das nossas empresas é bom para todo povo brasileiro. Eles (referindo-se ao grupo do PSDB) só pensam em vender o patrimônio público”.

O grande lobo ao tentar convencer a nação declarou que a “nossa Petrobrás”tem a tecnologia, mas não tem dinheiro para bancar a exploração. Apresento uma modesta sugestão: Caro ministro e dona presidente. O Petróleo e o gás não irão evaporar nem fugir. Esperem que tenhamos condições para explorá-los. Quem sabe quando diminuírem ou exaurirem os recursos dos grandes produtores atuais tenhamos essa reserva, explorada por brasileiros, como o trunfo verde-amarelo a ser aplicado, mesmo que para nossos filhos ou netos da maneira correta.

Recorro a desculpas mais uma vez nesse artigo, dessa vez pelo termo utilizado entre aspas no primeiro parágrafo, mas o que estão anunciando que farão é mais ofensivo que a expressão que escrevi.

Vejo, talvez errado, quem sabe, e me corrijam em meu erro, me convencendo de maneira diferente com argumentos justos, que se vão dizer que entregar o que temos vai gerar recursos em royaltes para a educação busco inspiração em um poeta que cresceu e se fez na mesma Brasília que hoje decide, a meu ver equivocadamente essas questões: “Quem me dera, ao menos uma vez, Ter de volta todo o ouro que entreguei A quem conseguiu me convencer. Que era prova de amizade. Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.”

Voltaremos a ser índios, e que cheguem os colonizadores a nos explorar com a benção dos atuais caciques.
Ed Guimarães

Paracatu – MG

XMCred Soluções Financeiras
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