Paracatu e mais 13 municípios mineiros foram deixados de fora do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, anunciado pela presidente Dilma Rousseff na terça-feira, em São João del-Rei (MG).
Um convênio assinado em junho de 2010 entre o Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e as prefeituras previa a realização de obras nessas localidades, previstas na primeira versão do programa, lançado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, em Ouro Preto. Na ocasião, Lula prometeu que R$ 890 milhões seriam investidos em 173 municípios brasileiros até 2012, mas só uma pequena parte do dinheiro começou a aparecer apenas este ano.
Dilma anunciou que o governo federal vai liberar R$ 1,6 bilhão para Ouro Preto, Diamantina, Mariana, Serro, Congonhas, Belo Horizonte, São João del-Rei e Sabará. No entanto, em 2010, também seriam contempladas as cidades de Barão de Cocais, Barbacena, Catas Altas, Cataguases, Cristiano Otoni, Itabira, Itabirito, Tiradentes, Ouro Branco, Pitangui, Raposos, Santa Bárbara e Santa Luzia, além de Paracatu. Todas elas tiveram de preparar projetos complexos, com dossiês históricos, culturais e arquitetônicos, atestando a importância histórica e cultural de seus acervos.
“Fiquei muito decepcionada. Tinham que contemplar mais cidades, ter uma política mais democrática. Tem muito patrimônio mal cuidado, sem o devido reconhecimento”, lamentou a vice-presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais e prefeita de Ouro Branco, Cida Campos.
Fonte: Correio Braziliense e AMM