Abandono e acolhimento

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"Ainda que me abandonem pai e mãe,
o Senhor me acolherá."
(Sl 27.10)

O medo de ser abandonado tira o sono de muita gente: das mulheres que temem ser abandonadas pelo esposo; dos homens inseguros ou mal amados que ficam aterrorizados com a possibilidade de serem trocados por outro; dos pais que sofrem pelo abandono dos filhos; dos filhos que, ainda na infância, são largados à própria sorte por seus pais; dos políticos abandonados pelo eleitor, dos eleitores desprezados por aquele que eles ajudaram a eleger. A lista é infinita, e nunca acaba…

Muitos se angustiam, ficam deprimidos, sofrem; alguns procuram ajuda de profissionais da psichê: psicólogos, psicanalistas ou mesmo psiquiatras. Uns poucos encontram a cura, outros tantos passam o resto de suas vidas deitados num divã, em repetidas seções, à procura de consolo e alento para a sua alma atormentada.

Qual a razão para essa doença que tanto atormenta a humanidade? Existe cura definitiva? Bem, este não é o espaço próprio para responder a estas perguntas, de modo que ficam como sugestão para o leitor meditar nelas, ou sobre elas.

Uma coisa é fato: o abandono, ou o medo dele, atinge a todos, ainda que por instantes apenas. Foi o que sucedeu a Jesus Cristo, que sentiu na própria pele o abandono nos momentos finais da sua vida e, citando o Salmo 22.1, dirá num gemido de dor e desolação: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Mt 24.46). 

Só Deus é nosso amparo e fortaleza. Só Ele nunca nos abandona; até porque temos, junto dele, um advogado, um mediador: o seu filho Jesus Cristo que também sentiu na pele a dor do abandono mas, depois, partilhou da companhia do Pai, depois de haver vivido sob a condição humana, em tudo semelhante a nós, exceto no pecado.

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