O Vereador Oswaldinho da Capoeira (PMDB), fez uso da tribuna da Câmara na última segunda feira para criticar, cobrar e conclamar a juventude de Paracatu a ser o protagonista da sua própria mudança.
Segundo Oswaldinho, muitas questões são levantadas e propostas, mas o principal envolvido envolvido não está participando do processo. “-O problema é o sistema e quem é o sistema? Somos todos nós, o pai, a mãe, a família, o jovem.”
Segundo o vereador do PMDB, as empresas também precisam reavaliar a relação com os jovens de Paracatu, pois, muitas vezes não acreditam no potencial de um jovem recém formado, trazem mão de obra de fora e depois levam junto muito mais do que o lucro.
“-Muitas empresas vem aqui, exploram a comunidade, exploram o governo e depois vão embora levando a nossa riqueza e junto, levam também a esperança do nosso povo. Não precisamos nos enganar que o jovem entra na droga, principalmente no tráfico, por causa de dinheiro, temos que mudar a mentalidade dos empresários.” Afirmou.
Oswaldinho da Capoeira também criticou a forma com que são desenvolvidas algumas atividades esportivas em Paracatu.
“-Não adianta promover um campeonato em que um monte de homens feitos vão jogar bola e depois do futebol vão tomar cerveja, mas enquanto isso seus filhos estão na rua, estão expostos aos perigos e riscos que ficamos aqui combatendo.” Disse Oswaldinho, que ainda detalhou o propósito do trabalho. “-A minha proposta não é só através do esporte vamos levar estes alunos, esses futuros atletas para perto de Deus, trabalhar valores familiares e mostrar que o caminho é esse.”
Marlon Gouveia (PHS), destacou que é preciso tomar atitude no setor social e mobilização da comunidade para contribuírem. “-Pra que construir uma quadra se ela não vai ser utilizada pela comunidade e sim ser um ponto de encontro de drogados?” Indagou Gouveia.
O Vereador Ragos Oliveira (PT), destacou que a falta de ocupação e de oportunidade da Juventude é um dos pontos críticos das mazelas da sociedade. “-Opções nós temos, inclusive a lei da Parceria Público Privado é bastante ampla, mas como nós sabemos, temos que ficar cobrando que as coisas aconteçam.”