A Grande Semana

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Estamos às portas da Semana Santa. Denominada “a Grande Semana ou Semana Maior”, ela é toda marcada pela mística da penitência e contrição. Ela sempre foi considerada como o tempo mais sagrado do calendário cristão. Suas celebrações se revestem de um sentido muito nobre e sagrado, mediante o qual os fiéis suplicam da Misericórdia divina o perdão dos pecados. É preciso que ela seja entendida e vivida à luz do mistério pascal de Cristo, mistério de vida e ressurreição, que começa para todos nós com a graça do batismo. Com efeito, nessa caminhada quaresmal em preparação para a Páscoa, a Igreja celebra o novo nascimento daqueles que serão batizados na Vigília Pascal e renova a aliança batismal dos que já o foram.

 

 
Cuidemos de viver a Semana Santa de tal forma que dê frutos de verdadeira conversão e nos prepare para celebrar frutuosamente a Páscoa.  Ela começa com o triunfo dos ramos, neste próximo domingo, quando se comemora a entrada jubilosa de Jesus em Jerusalém. Quando já era tarde demais para continuar a guardar segredo a respeito de sua condição de Messias, Jesus aceitou que o povo se expandisse nas suas manifestações de alegria, cantando: “hosana ao Filho de Davi!Bendito o que vem em nome do Senhor”!

 

Revivendo a alegria desses momentos de exultação da multidão que, delirante, aclamou Jesus em sua entrada em Jerusalém, será realizada a Procissão de ramos em diversas comunidades de nossas paróquias, pela manhã e à tarde do próximo domingo. E na segunda-feira, 2, às 19,00 hs, na Matriz Catedral, teremos a Missa Crismal. Essa missa que o bispo concelebra com todos os sacerdotes de sua diocese e dentro da qual abençoa o óleo do batismo e dos enfermos e consagra o óleo do crisma, é como que a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu bispo. Por tal razão, para essa missa se congregam e nela concelebram os sacerdotes, uma vez que, na confecção do Crisma, são testemunhas e cooperadores do seu bispo, de cujo múnus sagrado participam na edificação, santificação e condução do povo de Deus. E deste modo se manifesta claramente a unidade do sacerdócio e do sacrifício de Cristo continuado na Igreja. Na noite de quarta-feira Santa, como já é tradição em Paracatu, as diversas paróquias promovem uma piedosa “paraliturgia popular”, para recordar o encontro da Virgem Maria com seu divino Filho Jesus, a caminho do Calvário.

 

Segue-se o Tríduo Pascal, a mais importante celebração litúrgica do ano. Nada, nenhum mistério tem maior importância que o Tríduo Pascal. Começa com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, quando se comemora a instituição dos sacramentos da Eucaristia e do Sacerdócio católico. Na verdade, é o grande dia do amor, pois Cristo, “tendo amado os seus que estavam neste mundo, amou-os até ao extremo” (Jo 13,1), permanecendo entre nós até o final dos tempos de forma real e pessoal, no sacramento da Eucaristia. Nesse dia revivemos ainda o Cenáculo onde Jesus, durante a Última Ceia, lavou os pés dos Apóstolos. A Sexta-feira Santa é assinalada por um momento de dolorosa intensidade da Paixão e morte de Jesus. Precisamente às três horas da tarde recordamos aquele exato momento do dia 14 de Nizan em que a cruz se plantou no alto do Calvário, em Jerusalém, e o Redentor deu a vida pela salvação do mundo.

 

Vem então o Sábado Santo, recordando a sepultura do Senhor, onde Ele repousou, digamos assim, como repousa o operário cansado, para despertar glorioso na madrugada do primeiro dia da semana, que na tradição cristã tomou o nome de domingo, isto é, Dia do Senhor. Graças à maior conscientização sobre o valor total da Semana Santa, muitos participam com viva alegria na celebração da Vigília Pascal e cantam com pleno júbilo o aleluia da ressurreição do Senhor, ponto culminante da Semana Santa. Na Sexta-feira Santa, a liturgia nos faz cantar a antífona tirada da Carta aos Filipenses: “Cristo se fez por nós obediente até à morte, e morte de cruz”. Mas, na noite do Sábado Santo, a esplendorosa Vigília Pascal, a Igreja acrescenta, prosseguindo a mesma antífona: “por isso Deus o exaltou e lhe deu um nome que está acima de todos os nomes” (Fl 2, 8-9). É todo o sentido da Semana Santa. Pela paixão, morte e sepultura Cristo chega-se à glória da ressurreição. Por isso, todo Domingo é Páscoa, quando exclamamos com exultação: o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!

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