O diretor regional da Fetaemg questionou o fato de o cadastro de 2009 não ter sido aproveitado para fazer a regularização. “Onde está o título dessas pessoas? E quem ainda não se cadastrou, quando será feito o processo?”. José Reis disse estar “decepcionado” com os governos Estadual e Federal. Em sua opinião, eles não estariam tratando a política no setor com o respeito necessário.De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paracatu, Adelino Rodrigues, ainda há outras 1060 famílias assentadas na cidade que não estão com a situação regularizada. Elas teriam apenas um contrato de assentamento. A emissão da documentação definitiva, comprovando a propriedade da terra, no caso dessas famílias, dependeria não do Iter, mas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O Instituto foi convidado a participar da audiência pública, mas não enviou representante.Deputados aprovam pedidos de providências sobre Paracatu Na quarta-feira, 14/3, pedidos de providências relacionados à audiência pública realizada em Paracatu (Noroeste), propostos pelo deputado Almir Paraca (PT), foram analisados e aprovados pelos deputados da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais . Dois requerimentos são direcionados ao Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais (Iter-MG), para que sejam reabertos os escritórios regionais em João Pinheiro e Governador Valadares e para que o órgão intensifique seus esforços na Unidade Técnica Especial (UTE), para agilizar o processo de assentamento fundiário no Estado. O deputado pede, ainda, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), mais agilidade e rapidez no processo de titulação das terras de assentados. As notas taquigráficas da audiência serão enviadas ao Ministério Público da comarca de Paracatu, para que se possas tomar providências com relação a denúncias de que o Cartório de Registros de Imóveis do município não lavraria registros para terrenos cujos títulos foram emitidos pelo Iter.

