Como mestre de cerimônia, Ed Guimarães anunciou os membros da mesa de honra:
– O músico Adailton Silva (Didi);
– Coraci Neiva, presidente da Academia de Letras do Noroeste de Minas;
– José Maria, vice-prefeito de Paracatu;
-Ana de Freitas Leão, professora e esposa de Tarzan;
– Lana Lúcia Melo Franco, presidente da Casa de Cultura;
– Glauber César, empresário e proprietário do Paracatu.Net, e
– Glewton de Sá, professor e vereador em Paracatu
Lana Lúcia foi a primeira a prestar suas homenagens, iniciando por elogiar o talento de Tarzan “quem dera eu tivesse o dom das palavras como você”. A presidente da Fundação Casa de Cultura encerrou recitando “Morre Lentamente”, de autoria do poeta chileno Pablo Neruda.
O jornalista Florival Ferreira – colunista do Paracatu.Net – fez um Discurso Cordelista como forma de homenagear as origens nordestinas de Tarzan (clique aqui para conferir o texto). Bem humorada, a poesia de Florival arrancou gargalhadas de toda a platéia, inclusive de Tarzan Leão, que abraçou e agradeceu o companheiro de Academia.
A tarefa de apresentar o livro ficou com o músico Didi, que também expressou seu apreço a Tarzan através de um discurso emocionado. “Meu amigo, mas daqueles que a bíblia diz que são mais chegados que um irmão (…) um livro aonde o autor reverbera que dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças são oferecidos diariamente ao deus mercado, com certeza é um excelente livro. A todos uma edificante e boa leitura, deus te abençoe e muito obrigado”, finalizou Didi.
O vereador Glewton falou de sua proposta ao IFET, aonde pede que sejam cobrados nos vestibulares livros de autores Paracatuense. Glewton ainda falou do desejo de que algum governante leve os livros dos autores paracatuenses às escolas públicas “assim nós estaremos divulgando a nossa história para as pessoas que aqui residem, para que possam saber como foi, como é e como será”.
Glauber César, proprietário do Paracatu.Net, falou da admiração que sente por Tarzan, discorrendo sobre o projeto Sete e Meia – aonde músicos podiam se apresentar de forma livre na praça Firmina Santana -, e contou um curioso fato sobre o livro Verás Que o Filho Teu Não Foge à Luta “O Tarzan imprimindo um livro na impressora de casa, eu achei aquilo magnífico!”. Glauber falou sobre o orgulho que sentia por ter Tarzan Leão e Florival Ferreira como colunistas do site “O Florival foi o primeiro colunista a acreditar no Paracatu.Net à quase 8 anos atrás, inclusive alguns dias atrás, um editor do Estado de Minas viu o artigo do Florival e comentou que viu no Google que a maior audiência no interior de minas é o Paracatu.Net, isso nos enche de alegria”.
O Jornalista Ed Guimarães, apresentador do FM Repórter,falou sobre o prazer em ler A Farmácia de René Girard “O livro me fez ler compulsivamente! Pensei em ler um ou dois capítulos, e quando vi já eram duas horas da manhã e já tinha lido quase metade (risos)!”
José Maria, vice-prefeito de Paracatu, foi rápido e bem-humorado. Se dizendo maravilhado com os discursos, Zé Maria cumprimentou Tarzan Leão e finalizou: “Não vou arriscar falar muito, nós estamos aqui hoje em um terreiro de acadêmicos, então quando menos falar, menos vou errar! (Risos)”
Por fim, Tarzan Leão fez seu discurso final. O escritor agradeceu os diversos apoiadores de seus projetos, empresários, imprensa paracatuense, autoridades, e falou sobre as críticas que recebe: “De vez em quando eu levava umas pancadas, dava uma tristeza. Eu fico triste com ataques pessoais, critique e ataque meu texto. Quando mexem comigo, eu não fico nem com raiva, dá é uma tristeza. Eu abria o site, fechava o site, abria o site, era uma tristeza (Risos)”. Tarzan brincou sobre o mais novo conto da série Contos Proibidos, que está sendo publicada no Jornal Dinâmico “É uma homenagem a Geraldinho (fotógrado da prefeitura), não poderia pensar em Lucas, Geraldinho que tem cara de safado, né? (Risos)”.
Tarzan ainda brincou com sua apreensão momentos antes da solenidade de lançamento “Eu estou há uns dias sem dormir, nervoso e lembrando da música de Raul Seixas ‘O dia em que a Terra Parou. E se não for ninguém? Didi era o primeiro a não vir (Risos)! Vasquinho e Paraca ligaram dizendo que não poderiam vir, aí eu pensei: Pronto, a Terra está parando (Risos)”. O escritor fez agradecimentos finais e finalizou seu discurso com agradecimentos finais e atestou: “Boa leitura! A farmácia de René Girard está aí com remédios para a alma!”
Em continuidade, Tarzan autografou e concedeu dedicatórias nos livros do público presente, procedendo para um coquetel aos fundos da Casa de Cultura.
Durante o coquetel, Tarzan conversou com o Paracatu.Net sobre a satisfação em ter seu trabalho contemplado: “É uma alegria muito grande. É o resultado que tenho da amizade que cultivo com pessoas das mais diversas classes e bairros nestes 15 anos de Paracatu” . Leão revelou ao Paracatu.Net que pretende em um futuro próximo publicar uma compilação dos “Contos Proibidos”, série publicada no Jornal Dinâmico. Tarzan informou também que já está trabalhando em seu próximo projeto, que será um romance tendo como cenário o movimento esquerdista na América Latina.
