O Brasil registrou, em agosto, o melhor resultado do ano na geração de empregos. Foram 242.126 empregos com carteira assinada, recorde da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no período. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2009 já foram criados 680.034 empregos. Com a expansão de 0,75% em relação ao mês de julho, o Brasil alcança a segunda maior marca da história, com 32.673.336 empregados, entre celetistas (carteira assinada) e estatutários (servidores públicos).
A redução de impostos sobre materiais de construção adotada pelo governo surtiu efeito na Construção Civil, que teve a maior taxa de crescimento entre todos os setores: 1,96%, com 39.957 novos postos de trabalho. Com 85.568 empregos gerados (0,66%), o setor de Serviços obteve o segundo maior saldo da série para o mês.
A Indústria de Transformação foi o segundo setor a gerar mais empregos, com incremento de 66.564 postos de trabalho (0,92%), segundo melhor desempenho da série histórica do Caged para o período e o melhor desempenho do ano. Os destaques são a Indústria de Produtos Alimentícios (22.614), Indústria Têxtil (9.238), Indústria de Calçados (8.974) e Indústria Metalúrgica (5.982). As indústrias Química (5.866) e de Papel e Papelão (2.023) revelaram recorde de saldo no período.
O setor Comércio (56.813) também obteve o melhor resultado da série histórica do Caged para o período, resultado da geração recorde do emprego do Comércio Varejista (47.282) e Atacadista (9.531). O único setor com saldo negativo foi a Agropecuária (-11.249), devido a fatores sazonais relacionados à entressafra no Centro-Sul.
Recorte geográfico – O Caged de agosto aponta elevação expressiva do emprego nas cinco regiões. O Nordeste, com 65.751 postos e crescimento de 1,38% e o Norte, com 18.673 postos e crescimento de 1,41%,tiveram geração recorde para o período. No Sudeste, foram gerados 106.085 postos, 0,59% mais que no mês anterior; no Sul, 37.408 postos, crescimento de 0,63%; e no Centro-Oeste,14.209 postos, número 0,59%, maior que o de julho.
Fonte: brasil.gov