"Possuímos o prédio e alguma estrutura em termos de bens físicos, como computador, móveis, livros e revistas doados, além da pintura que foi garantida pela CEMIG e de auxílio por parte da Prefeitura, mas ainda passamos por muitas dificuldades para manter a ALNM, visto que não temos a oportunidade para divulgação de tão importante espaço cultural de relevante significância para a nossa cidade e para todo o Noroeste mineiro", afirma Zequinha, vice-presidente da ALNM e ocupante da cadeira número 25.
Os critérios para que se possa fazer parte dos imortais do Noroeste de Minas são possuir alguma expressão jornalística e ao menos uma obra publicada. "Estamos ainda com 11 cadeiras vagas, pois muitas pessoas estão falecendo e infelizmente não temos conseguido a relocação destas cadeiras, devido ao desconhecimento da população", ressalta a vice-presidente.
Dentre as obras lançadas através da Academia, está o livro "Paracatu.com – encontro virtual" idealizado por Adriles Ulhoa Filho(cadeira 6) e Kleber P. Gonçalves, que trata de memórias da cidade de Paracatu, e foi possível graças a um encontro na Internet entre vários paracatuenses que há muitos anos não moram na cidade, e após este encontro, decidiram, virtualmente, lançar o livro, que se encontra à disposição na ALNM.
"Esperamos criar formas para mantermos a ALNM e aumentar a visitação, com a finalidade de expressar a toda a população a importância deste espaço e o patrimônio cultural e intelectual que ele representa", finalizou Zequinha.
