Com a possibilidade de reapresentação da "Lei das Águas", anunciada pelo vereador Dr. Romualdo Ulhoa na última sessão da Câmara Municipal, as discussões a respeito da viabilidade da lei voltaram a ser o foco dos paracatuenses. Em todos os locais públicos é possível ouvir as pessoas conversando a respeito do projeto de lei, que sugere uma espécie de embargo à proposta da RPM/Kinross de construir uma nova barragem para os rejeitos, supostamente cinco vezes maior que a atual.
Diante do enorme impacto econômico e social que pode causar a aprovação desta Lei, a população paracatuense encontra-se ansiosa, aguardando o desfecho da discussão. Há informações de que a necessidade da construção desta nova barragem é real, e que sem ela a cidade poderia perder a Kinross em alguns anos, o que sem dúvida causaria um forte decréscimo econômico. Por outro lado, discute-se a questão ambiental. A Lei das Águas sugere, a priori, que toda e qualquer ação empresarial deve estar subsidiada pelas normas ambientais, e a nova barragem, supostamente, estaria violando estas normas. Assim, as opiniões se dividem.
O vereador Dr. Romualdo estará brevemente se pronunciando a respeito do assunto mais detalhadamente. Certamente surgirão novidades na próxima sessão da Câmara.