Paracatu, que do tupi-guarani significa rio bom e faz menção ao rio de mesmo nome, chega aos seus 213 anos – se contados apenas desde o período em que houvera a elevação de Arraial para Vila – com um patrimônio que a enobrece e que a torna diferente e atrativa ao olhar de turistas, pesquisadores, empresários e de sua própria população.
Tanta riqueza histórica e natural presente assim na arquitetura do casario, nas cachoeiras e quedas d’água, nas manifestações religiosas e folclóricas, no artesanato e na culinária, não poderia e não pode estar oculta para a comunidade, que no contexto político-social, exerce papel fundamental como esfera multiplicadora da preservação e divulgação de toda esta cultura local.
A educação patrimonial, processo pelo qual se conduz um indivíduo a refletir, conhecer e valorizar aquilo que está relacionado a sua história e as suas tradições, vem sendo realizado na cidade de forma considerável com estudantes da rede pública de ensino, que através de visitação descobrem o seu passado no Núcleo Histórico de Paracatu e passam a compreender a relevância deste para um futuro sustentável.
O Projeto Paracatu 2030, que prevê uma série de programas destinados à promoção do desenvolvimento sustentável do município e que envolve o poder público, o setor privado e a sociedade civil organizada, proporcionou a milhares de alunos com idades entre 10 e 18 anos, o contato inicial com os bens públicos e privados que concentram traços históricos.
Por meio do programa “Descubra patrimônio paracatuense”, crianças, adolescentes e jovens percorreram a área urbana tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e receberam orientações sobre como o patrimônio histórico pode incrementar a economia local por meio da geração de renda e emprego sem causar grandes impactos para o meio ambiente.
Iniciativa louvável também ocorreu por parte da Secretaria Municipal de Cultura, que promoveu o 1º Concurso de Maquetes com a participação também de estudantes, que expuseram verdadeiras “obras de arte” representativas do Núcleo Histórico de Paracatu, como o Sobradinho do Sant’Ana, o Colégio Afonso Arinos, o beco do Siô Candinho, entre outros.
Aberto a toda comunidade, o Arquivo Público Municipal, ainda que com parcos recursos e sofrível número de funcionários, participou de todas estas ações de educação patrimonial com visitas guiadas aos acervos e também com palestras na própria instituição e em outros locais, inclusive no interior do Estado da Bahia.
Na data de 20 de outubro comemora-se o aniversário de Paracatu e este festejo é motivo de orgulho tanto para os filhos da terra, quanto para aqueles que vieram buscar aqui uma oportunidade para serem felizes, pois o município é lugar distinto, bonito e berço de uma história não só do Noroeste Mineiro, mas também do Brasil, e como tal, almeja um futuro promissor para todo o seu povo.
Foto 1: Esquina entre o Largo da Jaqueira e a Rua Samuel Rocha.: Núcleo Histórico Central.
Foto 2: Vista Panorâmica de Paracatu a partir do Loteamento Bandeirantes.
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