A política, a nova aliança e o rato

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Há uma novidade no ar que, pelo latente potencial que tem, poderá chacoalhar a política de Paracatu, caso seja bem conduzida. Trata-se da união do PRB e do PHS, partidos que sequer foram consultados pelos grupos e agremiações mais tradicionais, já há muito com pré-candidatos na praça. O PRB tem em seus quadros ou base de apoio diversas lideranças evangélicas, enquanto o PHS conta com o suporte de lideranças de várias comunidades e pastorais católicas.

Diferentemente dos demais partidos, cuja maioria não tem ideologia definida e nem ligação consistente com qualquer segmento da sociedade, os dois têm: o PRB, que é presidido pelo ex-vereador Greik Oliveira, diz já ter a adesão de cinco denominações evangélicas e dos seus cerca de vinte templos espalhados pelo município; e o PHS, que tem à frente o radialista e suplente de vereador Marlon Gouveia, afirma ter o suporte dos integrantes de diversas comunidades, entidades assistenciais e pastorais católicas.

Os dois partidos têm, ainda, o que todos os demais desejam: o acesso fácil a vários setores da sociedade, por meio de uma rede com grande capilaridade. Só que, até agora, isolados, agiram como o elefante, sem conhecimento ou consciência da própria força. Enquanto isso, mazelas de toda ordem galoparam livres na política brasileira, talvez exatamente por falta de alguém com reais compromissos com os verdadeiros princípios éticos e cristãos para combatê-las. Os dois partidos se rebelam contra este estado de coisas e unem forças para banir práticas espúrias e danosas do meio político.

Marlon, Greik e seus companheiros, que não são poucos, afirmam que o grupo dispõe de pelo menos quarenta pré-candidatos a vereadores. E que também tem pré-candidato próprio a prefeito de Paracatu, a ser lançado no momento oportuno, depois de ouvidas as bases, sem imposição. Quanto à força que poderá vir dessa aliança, digamos, ecumênica, chamam a atenção para um detalhe: católicos e evangélicos, juntos, formam a esmagadora maioria da população paracatuense e brasileira. Já imaginou quando passarem a falar a mesma língua?

No momento em que anunciavam a união, apareceu na casa um camundongo, que andava incomodando os moradores e causando estragos. O rato, como se sabe, além de roedor, é sinônimo de tudo que não presta na política brasileira. Solícitos, o líder católico e o líder evangélico uniram forças de novo e, juntos, conseguiram exterminar o rato. Será isso um sinal e poderá isso acontecer também na política tupiniquim?

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