Olê, olê, olê, olê! Ozzy! Ozzy!

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Olê, olê, olê, olê! Ozzy! Ozzy!

Cinco de abril foi uma data especial para os amantes do rock que habitam as paragens do Planalto Central. Afinal, não é toda noite que se tem Mr. Madman no quintal de casa. Isso mesmo! OZZY OSBOURNE no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Histórico!

Presenciar, in loco, clássicos absolutos do rock, do porte de Iron Man, War Pigs ou Paranoid já valia o ingresso de 150 lascas (Pista/Cadeira) que paguei feliz. Mas o repertório não era composto apenas por hits do Black Sabbath. Ainda tinha uma faixa do disco novo que deu nome à turnê Scream e lógico, canções eternas, verdadeiros hinos do rock’n’roll como Shot in The Dark, Bark at The Moon, I Don't Wanna Change The World e Crazy Train.

Em Mamma I’ Coming Home eu chorei de emoção “em nome da verdade”, confesso. Mas sabia que estava a poucos metros da lenda viva da música, o monstro sagrado, o anti-heroi, o sobrevivente de todas as drogas e da vida errante do rock’ n ’roll.
A essa altura, o clima na arena era místico, quase religioso, tal a fragância canábica e a alegria despertada pelo “príncipe das trevas” nos seus fieis súditos. Imaginei-me num culto da Igreja Universal do Reino de Ozzy, eu e mais 10 mil seguidores fervorosos. Ou quem sabe num Cruzeiro e Galo, com a torcida (atleticana) gritando Olê, olê, olê, olê, Ozzy, Ozzy!

Para um breve descanso do velhinho, o batera Tommy Clufetos teve o seu momento solo e o guitarrista Gus G conquistou o público com uma versão heayy metal para “Brasileirinho”, clássico do cancioneiro MPB.

Muitos pensam em Ozzy como o eterno comedor de morcegos e junkie incorrigível, mas o velho Madman -apesar das mãos trêmulas e da coluna um tanto encurvada – demonstrou estar sóbrio, determinado e feliz da vida.

Do alto de seus 63 anos, performance arrebatadora, Ozzy ainda comanda um dos maiores espetáculos de rock do planeta, conquistando o público com baldes de água fria no lombo, uma mangueira com jato de espuma e claro, com sua magnífica voz.
Ah, ia me esquecendo… a abertura foi do Sepultura. Mas quem precisa de Sepultura quando se tem Ozzy?

Como diz uma canção do Kiss, “Deus deu o rock’n’roll pra você". E não se esqueça que dia 22 tem Mr. Lemmy Kismister e o lendário MOTORHEAD em Brasília. Yeaaaaaaaah!

* Sandro Neiva é jornalista
XMCred Soluções Financeiras
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