Dom Pedro, Macêdo e a Política

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O vereador João Macedo, do DEM, não vai renunciar à Presidência nem ao seu assento na Câmara de Paracatu. Ele foi convidado a assumir uma subsecretaria da Secretaria de Estado da Agricultura, cargo que conferiria a ele projeção estadual e boas chances de lançar sua candidatura a deputado em 2.014. Só que isso exigiria o seu afastamento do município. Na hora da decisão, Macedo repetiu Dom Pedro, o príncipe regente, quando convocado a deixar o Brasil e retornar a Portugal, a 09 de janeiro de 1.822, exatos 189 anos e quatro dias depois. E disse: “diga ao povo que fico”.

Vários fatores pesaram na decisão de Macedo. Do ponto de vista político, ele teria que renunciar. Como explicar ao seu eleitorado, que o apóia há décadas, e aos companheiros de oposição, responsáveis pelo seu retorno à direção da Câmara, que estava abrindo mão do voto de confiança? Do ponto de vista de interesse pessoal, como deixar de lado seu sócio e seus negócios, que vão bem obrigado, de uma hora para outra? E o que dizer da sua situação familiar, que está sempre a exigir a sua presença em nosso meio?

Por esses e outros fatores, João Macedo dispensou o convite e já comunicou a decisão ao secretário estadual da Agricultura, Elmiro Nascimento. Vai continuar em Paracatu e, conforme anunciou antes, adotar uma postura política de “oposição responsável” ao governo do prefeito Vasco Praça Filho. O seu suplente, que por pouco assumiria o cobiçado cargo, não foi encontrado para falar sobre o assunto. Mas deve ter dito assim: “Ê, diacho! Quase…”

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