Tarzan Leão e a Farmácia de “Rene Girardi”

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Meu confrade acadêmico, escultor de personagens, no lapidar de pedras brutas, afrontas, incisivas e por vezes frias. Versejador de nordestes no noroeste de nossos pensamentos, cidadão paracatuense por querer livre e benfasejo de quem quis, amigo de puxar peixeira, de querer furar bucho em defesa de seu rol e enfim, meu amigo, mas daqueles que a Bíblia diz que “são mais chegados que um irmão”.

Obrigado por sua lavra pronta, por seu urdir de tramas que só o frutecer da mente de um genuino escritor pode por a mostra, nas galhas do enquanto vivemos; Muito obrigado até em nome daqueles que cavalgando um purismo ético e moral com cerne de burití adorariam alijar “Birozin” e talvez alguns de seus recentes “Contos Proibidos” no limbo e no jaz do esquecimento literário.

Nunca entendi pelo vies da sociologia e da geografia o mover das gentes, por que vão, porque vem. E sempre me pego pensando ao andar por esse mundo de tanto canto, de tanto encanto, porque moram eles lá e eu cá. Deixando o pensamento brincar de esconde-esconde atrás desse inexplicável, percebo Deus rindo e nos deixando pensar que a escolha é nossa e que somos donos do nosso nariz, que podemos programar o GPS do onde ir.

Pelo querer inescrutável do Único que sabe todas as coisas, deu o seu barco, ou melhor, o seu jumento, de sacodir a carga em nossa urbe paracatudiana e todos os que vão a todo novo lugar, chegam no querer de um canto que nos acolha, de um olhar que nos aceite, com um imbornal cheio de incertezas e na tralha, com mais peso que gostariamos, o medo do chegar.

Vejo com prazer uma Paracatu mais dócil, receptiva, braço que abraça e mãos que não repelem os que por aqui hoje vimos chegar, isso por seus líderes e por seu povo hospitaleiro e queredor. Mas vieste em dias os quais ainda era preciso entrar feito cunha em enxada nova e como é natural, cunha empurra e carece as pressões do que não quer ceder, mas nesse empurra-empurra, a enxada firmou, a capina seguiu, a lavoura resultou e se deixou até Farmácia a explicar os mimetismos de René Girard, a quem peço licença para afirmar que nessa empreitada ele vem de carona na boleia de um companheiro seu, filósofo e grande pensador Tarzan Leão de Souza, que discorre seus temas com a argúcia de um predador das estepes a estudar sua presa, estas nesse caso, nós, seres humanos, habitantes de vales, montanhas, planos floridos, brenhas densas de escuro, ocos de medos mas que vamos seguindo, deixando nossas marcas nas paredes das cavernas do existir, lidos pelos olhos de tais como Tarzan, as gerações porvir.

Meu amigo, não mereço os agradecimentos que me declinas no abrir desse seu livro, com voce sou como andorinha bebendo em rio e o rio sera sempre maior.
Que Deus continue sempre lhe perseguindo com sua bondade, graça, cuidado e providencia.

Cumprimento-o como companheiro que tens sido mesmo quando aparamos arestas em embates literários, e em tantos outros assuntos os quais sempre nos metemos a besta em discutir.

Cumprimento-o em nome de minha esposa Berenice, de meus filhos Thiago e Moema, e de minha nonagenária mãe, pelos quais lhe peço a honrosa permissão a que representem todos os seus e de sua esposa, lá do Rio Grande do Norte que aqui e agora, em desejo estão.

Um livro onde o autor reverbera que: “…dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças são oferecidos diariamente em sacrifício ao deus-mercado” Com certeza é um excelente livro. A todos, uma edificante e boa leitura.

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