VOCÊ É FIEL ?

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As eleições 2010 estão no finalmente, e foi recheada de situações complicadas e cômicas, porém deverão ser analisadas com um prisma crítico e que busca o caminho para a solução dos problemas do nosso país.
A primeira incógnita foi a exigência da aplicação da lei da ficha limpa, que não se encerrou no Roriz, apenas iniciou com este impasse, que perdura até o presente momento, pois ainda há candidatos que buscam as esferas superioras do judiciário para ter sua candidatura confirmada e consequentemente tomar posse no seu cargo, mesmo que sua vida pregressa não seja lá grandes coisas.
O segundo fato importante foi a vitória do palhaço Tiririca, que ocupou a manchete dos meios de comunicação, pois conseguiu um milhão de votos, e todos questionaram primeiramente a idoneidade dos eleitores, pois os mesmos foram acusados de brincar com o sagrado direito do voto.
Os eleitores de Tiririca talvez se espelhem no seu lema “pior que ta não fica”, foi um voto de manutenção da situação atual, depois questionaram sua alfabetização, num país que nunca priorizou a educação seria estranho valorizá-la para que o palhaço tomasse posse.
O palhaço acertou o ditado e o discurso mudou, pois o povo votou no palhaço e não no cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva, houve alegação que o povo foi ludibriado, infeliz argumento, pois na realidade os eleitores demonstraram sua insatisfação e a tentativa de aumentar os risos provenientes do Congresso Nacional.
O fato mais importante não foi a ficha limpa e nem o Tiririca, mas sim a infidelidade que permeou no meio político neste período eleitoral, fato reprovável por todos.
A fidelidade partidária é aplicada na sua totalidade, pois observamos alguns parlamentares serem retirados do cargo, quando da troca de partidos, embora o Partido dos Trabalhadores numa atitude de benevolência permitiu que a senadora Marina ingressasse no Partido Verde, sem, contudo perder o seu mandato. É uma atitude estranha que cheira jogada de bastidores, pois os partidos tem se arvorado no mandato dos infiéis.
A infidelidade foi estampada na campanha mineira com o fenômeno Dilmasia, liderada pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, que para eleger-se ao executivo da capital angariou no seu grupo o PT e o PSDB, então surgiu o voto no governador do PSDB e na presidente do PT.
Embora muitos tenham aprovado este posicionamento, entendemos ser antagônico e ferir a fidelidade partidária, pois os partidos estão em espaços diferentes de ideologia e esta situação espalhou nos municípios mineiros.
Os prefeitos ficaram encurralados, pois estavam ligados a um partido e acabaram apoiando o candidato de outro, inclusive há que se ressaltar que em várias cidades a realidade não foi muito diferente do cenário nacional, pois não sabemos com certeza como foi o apoio. Fica uma dúvida no ar?
Os vereadores escolheram candidatos diversos para o legislativo, e não pensaram no partido pelo qual se elegeu, enfim se a fidelidade partidária for aplicada na totalidade, talvez fique poucas pessoas para assistir o capítulo final das eleições 2010.

Marcos Rogério Miranda
Comunidade do Rosário

XMCred Soluções Financeiras
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