Aprendendo a rezar

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O maior exemplo de homem de oração foi Jesus Cristo. Ele passava noites inteiras nas montanhas, isolado, rezando.

Observando-o, os próprios apóstolos lhe pediram: “Senhor, nos ensine a rezar” (Lc 11,1). A fé é sustentada pela vida de oração, mas rezar não é algo assim tão simples. Hoje eu te questiono: você sabe rezar?

É um equívoco pensar que nascemos sabendo rezar. A oração é um ato contínuo, que tende a melhorar com a prática. É como aprender a tocar um instrumento e ver aquele barulho inicial se tornar uma bela melodia, harmônica e agradável. Conclusão: quanto mais se reza, maior a qualidade da oração.

As maiorias das pessoas se limitam a orações com fórmulas. As orações do Pai-Nosso, Ave Maria, Creio são sempre um caminho seguro, mas não o único. As fórmulas são muletas, que não deixam nosso elo com Deus evoluir. Então, peçamos ao pai: ensina-nos a rezar, diferente, melhor, e com mais qualidade. Lexo Divina, o passo a passo da leitura orante

1º Leitura – Escolha um texto da bíblia. Para os iniciantes eu indico os Evangelhos, e para os que já possuem algum conhecimento eu indico o Novo Testamento. Leia o trecho escolhido três vezes. Tenha a mão algo para fazer anotações, pois é preciso fazer uma análise profunda deste texto.

No caso do Evangelho, comece descobrindo com quem Jesus está falando, se é com um judeu, um fariseu, um homem, uma mulher, pois isso muda todo o contexto. Você pode obter essa informação no rodapé ou no final da bíblia. Outra opção é ler o livro Jesus e a estrutura de seu tempo (Emile Morin, Ed. Paullus, 1998) onde está descrito as principais características de alguns personagens que estiveram com Jesus.

2º Meditação – Feita essa primeira parte, você pode passar para a meditação. Repasse mentalmente todo o texto lido. Separe uma frase específica que, por algum motivo, te chamou mais atenção e medite sobre ela. Neste ponto, descubra o que Deus está te pedindo. Às vezes, aquele texto provoca um estado penitencial e, de repente, você se sente um verme diante de Deus, você se sente infiel, pecador. Dali pode brotar, por exemplo, o salmo 50, que é um texto penitencial. Por outro lado, pode ser que naquele dia Deus te pediu um canto de louvor, então cante alguma música como, por exemplo, “Louvado seja o meu senhor”. Pode ser que a palavra provo que uma oração de petição, então faça uma prece.

3º Oração – A oração é essência. A palavra de Deus provoca, estimula. A leitura das Sagradas Escrituras naturalmente leva à oração. Neste diálogo entre Deus e o homem, o mais importante é ouvir. “A ele falamos quando rezamos, a ele ouvimos quando lemos os divinos ensinamentos” já dizia Santo Ambrósio.

4º Contemplação – O último passo é dom de Deus, portanto não depende somente de você. Como a contemplação provém dos três primeiros passos, nem sempre será possível chegar até ela. Por exemplo, se durante a meditação e oração você chegou até a penitência, obviamente, dessa vez não chegará à contemplação.

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