Muito pior que história de pescador é história de buscador!

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Lendas Urbanas, Pulhas Digitais, Histórias de “Buscador”, Fofoca Virtual… Independente do nome, vamos chamar este programa de Hoje pelo título: BOATARIA DIGITAL, PARTE 2499.

E não adianta se esquivar, se achar muito experiente, Mais cedo ou mais tarde você acaba caindo… Então, vamos adiar este dia? Talvez amanhã ou depois você vai deparar com algumas dessas historinhas que vagam pela Internet. Vez por outra uma delas "cai" em sua rede, ou melhor, em sua caixa de correio eletrônico, no seu e-mail.

Tais histórias “são o formato cyber” das lendas, boatos ou simplesmente fofocas. São relatos que, às vezes, trazem uma pequena linha de verdade, um aspecto que as tornam plausíveis e que chegam a incomodar a consciência de um bom samaritano virtual.

Como todas as lendas do folclore, os boatos digitais têm algumas características bem curiosas. Ninguém sabe ao certo como nem onde elas surgiram nem quem foram os personagens. Elas surgiram a partir de um fato, que ninguém lembra ao certo como foi.

Os Boatos Digitais lembram as histórias dos discos voadores. Sempre alguém conhece alguém, que conhece alguém que teve um amigo que tem um vizinho que teve um "avistamento"… Mas a tal pessoa do avistamento mora longe, ficou traumatizada e evita falar do assunto, já morreu… uma coisa assim.

Um aspecto interessante desses e-mails é a presença de uma pitada de humor, de terror, de punição ou de algo que cativa uma alma mais caridosa.

Com a Internet, os rumores e boatos ganharam uma extraordinária força de reprodução. Lembra do Jornal do Poste aqui em Paracatu? Das Listas? O que antes era divulgado boca-a-boca e através de cartas, fax agora ganhou um veículo muito mais eficiente. Uma mentira, uma lenda, uma falsa notícia pode ser enviada ou reenviada a uma enorme quantidade de pessoas com uns poucos comandos ou com alguns cliques.

Uma lenda que antes demorava dias ou meses para alcançar algumas dezenas, talvez centenas de pessoas agora pode alcançar milhares de pessoas quase que instantaneamente.


A lenda do filme em que Jesus e os apóstolos seriam apresentados como homossexuais circulou pela Europa através de cartas e fax por muitos anos até que a Internet apareceu para tornar a divulgação da mentira muito mais rápida. Essa lenda chegou ao Brasil e produziu alguns abaixo-assinados, que você deve ter assinado, mas na verdade não existiu..

Assim como aquela mensagem com o título: "Bem vindo ao mundo da AIDS" Que relata o caso que jamais ocorreu: de uma pessoa que foi infectada por uma seringa contaminada num cinema ou num teatro deixada por um psicopata para que as pessoas, ao sentarem, fossem infectadas. Alguns asseguram que o fato teria ocorrido em São Paulo, Montreal, Bombaim, Brasília, Dallas e Escondido. (Escondido é uma cidade da Califórnia – EUA.)

Na Internet, nada se perde, tudo se arquiva.

Virtude ou defeito? Nem uma coisa nem outra. É, apenas, uma característica da Internet e deste novo estilo de comunicação. O que se vê é a mesma história ressurgir de tempos em tempos. Uma nova leva de recém-chegados à Internet "descobre" uma dessas histórias, esses boatos e logo cuida de ressuscitá-los, não como uma nova versão "revista e atualizada" mas com o mesmo e antigo formato, sem ao menos verificar as fontes.

Ontem mesmo, eu falava para os meus alunos sobre o prazer de ser enganado. Alguém recebe uma mensagem dizendo ao receber e encaminhar aquele e-mail para 20 pessoas, receberia da “ERICSSON” um Lap Top novinho em resposta a campanha da ERICSSON contra a NOKIA. Detalhes a parte, ninguém quer saber nem se a ERICSSON fabrica computadores, simplesmente re-envia.

Boato semelhante foi da Cesta de Produtos da Nestlé…

Cuidaddo!! A Inocência virtual também pode ser prejudicial…
XMCred Soluções Financeiras
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