Separação Conjugal

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Em uma sociedade que imprime mensagens no que se referem às satisfações humanas de desejos imediatos, contatos descartáveis e fugazes, podemos observar um aumento considerável dos processos de separação conjugal.

Padrões até pouco tempo explícitos e cultivados foram transformados e se tornaram, segundo especialistas em Estresse da Universidade de Washington, um dos fatores de grande relevância no decréscimo do nível de qualidade de vida pessoal. Vários são os mecanismos psicológicos que permeiam o processo de separação.

Inicialmente a sensação de perda, confusão, culpas, descontrole emocional e dificuldades de reaver a rotina são consideráveis. Torna-se importante neste momento não bloquear estes sentimentos e tentar perceber as influências de todo este processo na vida em geral. Dividir esta experiência com alguém que se possa confiar é interessante, pois dividindo a dor estamos de certa forma amenizando as possíveis conseqüências de sufocá-la.

Tomada de decisões irreversíveis nestes primeiros momentos devem ser evitadas, para que com o passar desta fase não haja grandes cobranças e arrependimentos por algum ato impensado ou baseado no ódio, mágoa ou revanche. Por mais difícil que possa ser este processo, devemos encará-lo com dignidade e de forma adulta, pois o tempo fará com que a situação se esclareça e que os sentimentos amadureçam.

Outro tipo de preocupação são as recaídas que se apresentam muitas vezes em momentos que a pessoa acredita ter superado a fase de tristeza e insegurança.

Estes momentos são previsíveis e mais uma vez temos que enfrentá-los de forma a avaliar o processo; recaídas contínuas e que impedem o desenvolvimento normal dos processos de vida devem ser acompanhados por especialista para que possa ser identificado em suas bases.

Temos que entender que a separação do outro nos leva a um processo de autoavaliação e frustração frente os nossos sonhos a dois; compreender que antes de tudo existem os nossos próprios desejos e que nossa autoestima é muito importante para que possamos nos ver novamente como pessoas que agregaram valores com o relacionamento e não como anos de vida perdidos ou desperdiçados, torna-se fundamental.

O interesse por outro relacionamento também é um processo pessoal e o importante é entender que devemos fechar um ciclo para que se possa iniciar outro com liberdade e direito de experenciar todas as sensações que merecemos.

De acordo com Roque Theophilo, psicoterapeuta e jornalista profissional, alguns comportamentos podem amenizar a dor da separação: evitar a solidão e o isolamento; acreditar que a vida não acabou; não iniciar outro relacionamento para se vingar do antigo parceiro; envolvimento sexual dosado; evitar o jogo de provocar ciúmes no “ex”; aproveitar a recente liberdade para propiciar novas atividades de lazer; atividades de grupo; investir na vida profissional; evitar as queixas do antigo parceiro; não se culpar.

Outro aspecto quanto à separação conjugal que não pode ser esquecido são os filhos gerados no relacionamento.

Quanto mais amadurecimento e diálogo em um processo de separação, menor o desgaste para os filhos. Quando realizamos o que tem que ser feito de forma consciente, sem colocá-los como escudos, torna-se menos penoso para todos.

Os efeitos deste processo na vida pessoal são imprevisíveis, mas temos que aprender a crescer com a dor, e também crescer principalmente principalmente na alegria.

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