Pra variar

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

Hoje não vou falar de comunicação. Vou falar de ação. Transformação. Mudança, melhor dizendo. Ao chegar do trabalho, deparei com os móveis do meu quarto trocados. A cama e o guarda-roupa em posições invertidas.

Não foi uma atitude minha mudar os móveis de lugar. Fizeram por mim. Sem eu pedir. Mas gostei. Foi como se eu chegasse em casa e tivesse uma carta esperando por mim, dizendo: “O que você fez de diferente hoje”?

Diferente não é necessariamente extraordinário. Significa apenas ver a vida por um ângulo distinto, ao qual muitas vezes não estamos acostumados. Rotina é um saco.

Ok, é fácil mandar ver nas palavras, falar, falar, falar. Fazer que é bom…O fato é que muitos de nós achamos impossível sair da zona de conforto.

“Todo dia ela faz tudo sempre igual. Me sacode às 6 horas da manhã. Me sorri um sorriso pontual. E me beija com a boca de hortelã”. Isso, todo dia? Cotidiano é um saco. A música de Chico Buarque, não.

É, mas não dá pra acordar a hora que a gente quer todos os dias. Afinal, temos compromissos. Mas os compromissos podem ser revisitados: fazer a mesma coisa de outra forma.

Ao invés de tomar café (café, café, sempre café!), trocar por um suco de fruta bem gelado – o calor de Paracatu pede;

Ao invés de pedir silêncio na hora do seu programa preferido, desligar a TV e chamar o povo da casa pra conversar;

Ao invés de esperar pela chuva (finalmente ela veio) e reclamar do calor, se entregar ao banho de água fria do chuveiro;

Ao invés de assistir sempre ao mesmo estilo de filme para alimentar “seu jeito”, arriscar-se num gênero diferente;

Ao invés de conversar sempre com o mesmo colega da faculdade ou do trabalho, puxar assunto com aquele (a) que você sempre julgou, mas nunca conheceu;

Ao invés de cair na poltrona para se embalar no telejornal ou na novela (imperdíveis?), tirar da estante aquele livro que te recomendaram há anos;

Ao invés de reclamar dos preços e das dívidas, fazer um planejamento financeiro para a casa ou para si mesmo;

Ao invés de falar “eu odeio política” e desligar a TV no horário eleitoral, prestar atenção nas propostas e avaliá-las criticamente;

Ao invés de reclamar da falta de programação cultural em sua cidade, organizar um happy hour na sua casa e convidar aqueles amigos;

São só exemplos. Não são recomendações.

Por que, ora bolas? Não sou psicólogo e nem tenho pretensão de por essa ciência em prática. Mas acredito que quando a gente procura atividades ou situações novas para o dia a dia, a sensação de “estar vivo” intensifica-se.

Semana que vem eu mudo o assunto do artigo de novo, ok?

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button