Não que eles não façam efeito. Claro que fazem. A propaganda volante é barata e tem o privilégio de percorrer quantas ruas forem necessárias para entregar sua mensagem a todas famílias. As caixas de som plugadas em entradas de lojas também são uma ótima ideia para “pescar” o consumidor que passa pela calçada.
O comerciante tem mesmo que recorrer às mais diversas alternativas para aumentar o potencial de vendas de seu estabelecimento. No entanto, bom senso é fundamental. Não é raro observarmos volumes nas alturas, não de uma, mas de duas, três caixas de som ao mesmo tempo e na mesma rua! Sustentabilidade e responsabilidade social zero.
O que seu estabelecimento pode fazer? A primeira medida, claro, é não exagerar no volume desses anúncios para não incomodar a população. Caso contrário, a propaganda pode ter efeito inverso e repelir os clientes. Outra solução é repensar a estratégia de marketing e, ao invés de repetir fórmulas tradicionais de divulgação, planejar algo novo e que traga resultado, claro.
O trânsito também grita
“Só para você ter uma ideia, o trânsito em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Salvador alcança facilmente os 80 decibéis, o mesmo que um liquidificador ligado a 1 metro de distância. E, de acordo com a OMS, todo e qualquer som que ultrapasse os 55 decibéis já pode ser considerado nocivo para a saúde”, relata uma reportagem do site Planeta Sustentável.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), decibéis acima do tolerável ocupam hoje o terceiro lugar no ranking de problemas ambientais que afetam populações do mundo inteiro. Barulho de carros, buzinas, MP3, o ronco de motocicletas e uma infinidade de ruídos podem ocasionar distúrbios auditivos, dor de cabeça crônica, hipertensão, alterações hormonais e insônia.
