Então, o que houve? Divisão do grupo político do Prefeito, com alguns aliados batendo asas em direção à oposição? Existe, de fato, conversa nesse sentido. Se o rompimento que começou ontem vai aumentar ou não, é outra história. Poder é poder e, quem pode, sempre quer ficar perto dele por razões óbvias. Desgaste da Administração? Isso é fato, especialmente depois das demissões na Prefeitura, mas o atual governo ainda tem mais de três anos para se firmar e reconquistar a simpatia popular.
Alguns ilustres ausentes, de diferentes partidos, confidenciaram a este comentarista que, semanas atrás, compareceram a reunião idêntica. Vasquinho queria pedir apoio à futura candidatura de Emiliano Botelho, do PMDB, a Deputado Estadual. Acabaram fotografados ao lado do Pré-candidato e as fotos foram publicadas pela imprensa. Isso custou uma bronca dos escalões mais altos dos seus partidos. Por precaução, convidados de novo, botaram as barbas de molho agora.
Claro que isso não se aplica ao Vereador Glewton de Sá, outro ilustre ausente. Ele é do PMDB, mesmo partido de Vasquinho e Emiliano. Então, por que não foi? Ocorre que o campeão de votos nas últimas eleições, e isso é notório, está cada vez menos à vontade no grupo de sustentação política do Prefeito.
Há, por fim, outra possível razão para explicar a ausência de tantos Vereadores governistas, quando do jantar à base de frango capira oferecido pelo Prefeito: pode ser que eles só gostem de Frango de Granja…
