Há muito tempo que a Leishimaniose é um problema presente no município. Porém nos últimos anos tem se mostrado com mais freqüência.
Segundo dados obtidos junto à Secretaria Municipal de Saúde, somente no primeiro semestre de 2009, Paracatu lavrou 46 notificações, sendo que 17 casos foram confirmados da doença. O mais preocupante é que desses 17 casos, 04 chegaram ao óbito.
O número de mortes tem preocupado as autoridades municipais, e a ordem dada é ir a caça, com ações preventivas, que visam combater e controlar de vez a propagação da doença.
Acompanhe agora um resumo da evolução da doença na cidade nos últimos seis anos:
2004: Foram confirmados 78 casos. Destes, 07 chegaram ao óbito.
2005: Foram confirmados 45 casos. Destes, 01 chegou ao óbito.
2006: Foram confirmados 14 casos. Destes nenhum chegou ao óbito.
2007: Foram confirmados 24 casos. Destes nenhum chegou ao óbito.
2008: Foram confirmados 26 casos. Destes, 01 chegou ao óbito.
E para relembrar:
2009: Foram confirmados 17 casos. Destes, 04 chegaram ao óbito.
Com a preocupação do caso, alguns profissionais da área foram até Belo Horizonte/MG, para fazerem um curso sobre a doenças. Esses mesmos profissionais repassaram esse treinamento para outros profissionais e estudantes da saúde em Paracatu. Assista o vídeo clicando aqui.
A leishmaniose é a doença provocada pelos protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui. No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão.
Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos.