O “mal-do-século” dos dias atuais.

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

Século XXI, altamente desenvolvido, onde o homem consegue substituí-lo por máquinas, descobrir a prevenção e a cura de diversas doenças, criar aparelhos cada vez mais modernos; é crescente o número de pessoas que se dilaceram num mal que já é chamado de “o mal-do-século”.

É alta a capacidade do ser humano em liderar situações, controlar sistemas, reger uma empresa. Mas isso se torna complicado quando se diz respeito a situar sua própria vida, pensamentos e sentimentos.

Considerada por muitos como apenas um capricho bobo, ou uma desculpa para todos os problemas existentes, a terrível depressão assola a vida de milhões de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Apesar das erradas interpretações e definições, ela é sim uma DOENÇA, psíquica, mas que dependendo de sua intensidade pode trazer também inúmeros transtornos físicos.

Até bem pouco tempo atrás, a depressão ainda não era completamente entendida, por isso muitas vezes era abordada de forma errada até mesmo pela medicina. Os sintomas, que são diversificados, partem das sensações de tristeza até mesmo as sensações corporais de dores e enjôo. Os sintomas centrais se baseiam em: humor deprimido, alterações do apetite e do sono, perda de apetite ou interesse, dificuldade de concentração, lentificação das atividades físicas ou mentais e sentimento de pesar ou fracasso. Associados aos sintomas centrais aparece uma lista de outros sintomas, dentre os quais podemos destacar: chorar sem motivos aparentes, persistência de pensamentos negativos, dificuldades digestivas, dores de cabeça, desconforto no batimento cardíaco, constipação, insônia, desejo de morrer, dificuldade de tomar decisões e até mesmo perda do desejo sexual.

Estima-se que, diariamente, 450 milhões de pessoas são afetadas com algum transtorno mental. De acordo com INSS, só em 2007, 74.418 trabalhadores foram afastados por motivo de depressão. No dia 2 de setembro de 2009, a OMS divulgou que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum, afetando mais pessoas do que o câncer ou as doenças cardíacas.

É comum confundir tristeza com a depressão. A tristeza é apenas uma fase, é efêmera. Se a tristeza se torna frequente e começam a surgir sintomas de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, é porque essa pessoa está adentrando num quadro depressivo.

“Fácil é ser pedra, o difícil é ser vidraça” , já dizia o dito popular. Desmerecer e diminuir os problemas de alguém que sofre de depressão, é somente uma falta de sensibilidade e respeito para com o problema alheio. Só quem passa ou já passou por isso, é que pode dizer o quanto é difícil sair dessa cadeia de desespero e tristeza, o que não deixa de ser possível. A depressão tem cura, mas exige apoio de familiares e amigos. Antes de tudo, a palavra chave é compreensão. Em um mundo construído de tijolos e cimento, é cada vez mais comum a marginalização daquilo que impulsiona a vida e nos diferencia de diversos outros organismos: o sentimento. E para terminar, uma relevante citação do cronista Veríssimo, "embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button