Experiência! É sempre a primeira exigência encontrada na hora de conquistar uma vaga no tão seletivo e disputado mercado de trabalho. E diante dessa situação, como os jovens podem quebrar essa regra que parece ser inviolável e sagrada para as empresas contratantes? A questão do primeiro emprego merece ser tratada de forma diferenciada para que a juventude tenha mais oportunidades de se adentrar no universo trabalhista.
É principalmente na juventude que o ser humano forma suas perspectivas. Um momento de grande expectativa e apreensão quanto ao futuro, além de ser uma etapa de escolhas, como por exemplo, a profissional. Surge então a necessidade do trabalho como forma de afirmação pessoal e também como meio de cidadania.
Programas de inserção de jovens no mercado de trabalho, como o PNPE – Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego para os Jovens, criado pela Lei 10.748/2003 e posteriormente alterado pela Lei 10.940/2004, são de grande valia para aqueles que ainda não tiveram nenhum vínculo empregatício. O PNPE atende jovens com idade de 16 a 24 anos, encaminhando-os para as empresas contratantes, de acordo com as habilidades exigidas por elas, levando também em conta a proximidade do trabalho e a residência, além da ordem cronológica das inscrições no programa.
Para aumentar as chances de se sobressair no mercado de trabalho, o jovem deve se preocupar principalmente com a escola. A tendência é que sejam recrutadas as pessoas que possuam capacidade de dominar línguas, conhecimentos básicos, informática, bom português e intensa vontade de aprender e evoluir.
Depois da Revolução Industrial, o trabalho deixou de ser uma questão de subsistência para se tornar um fator de dignificação e relocação social. A substituição da mão-de-obra humana pela máquina, também fez com que a especialização e a atualização, se tornassem fatores fundamentais para a fixação e o crescimento profissional.
Analisar a fundo qual a importância do primeiro emprego na vida dos nossos jovens e propor medidas para facilitar a entrada dos mesmos no sistema, é um dos primeiros passos para formar cidadãos conscientes que inferem e discutem no que se diz respeito ao espaço político e social. O primeiro emprego quase nunca define a profissão que uma pessoa irá exercer para o resto da sua vida, mas é um começo, uma porta de entrada para a descoberta de um universo não tão fácil, mas desafiador de se viver. O importante é não desistir e querer sempre crescer.
