Por mais que tente não abordar assuntos polêmicos sobre a Igreja evangélica nas páginas do blog, não há como se omitir em certas horas. E falando de polêmica, com certeza o bispo Edir Macedo é o campeão.
Vejam abaixo trecho da notícia no Yahoo:
“A Justiça de São Paulo acatou ontem a denúncia contra o bispo Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), eles são acusados de integrarem um esquema envolvendo empresas de fachada, que remetia ao Exterior dinheiro obtido com doações de fiéis. Esse dinheiro, depositado em paraísos fiscais, voltava ao Brasil em forma de contratos de mútuo utilizados para a aquisição de empresas.”
A coisa realmente fica cada vez mais caótica e infelizmente tende a piorar, visto que esses mesmos líderes ao invés de tomarem uma posição de arrependimento e consertar as besteiras que fazem, preferem sempre negar os fatos e acabam culpam a mídia, o inimigo, o Papa, o Dunga ou sei lá quem mais pelos próprios erros.
Será que Edir Macedo vai repetir o blá blá blá do apóstolo Estevam Hernandes dizendo que está sendo perseguido?
Será que o bispo Edir Macedo vai criar alguma desculpa ou tomar posição digna diante da comunidade evangélica?
No passado éramos taxados de caretas, anormais, alienados dentre outros adjetivos e com razão ficávamos até chateados.
Mas agora, muitos evangélicos, por causa de tantos maus exemplos dados por seus líderes estão sendo conhecidos somente pelos escândalos que pipocam quase que todos os dias.
A pedido do Ministério Público de São Paulo, a Justiça abriu ação criminal contra Edir Macedo e outros nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus sob a acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, informa reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
A investigação mostra que, somando transferências atípicas e depósitos bancários feitos por pessoas ligadas à Universal, o volume financeiro da igreja de março de 2001 a março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.
A movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido para comprar emissoras de TV e rádio, financeiras e agência de turismo e jatinhos. Os advogados da Universal negam irregularidades. Segundo eles, a Receita aprovou as contas das empresas apontadas na denúncia.
Em resposta à Folha, Arthur Lavigne, advogado dos dez líderes da Igreja Universal, disse que as empresas apontadas pelo Ministério Público como fachada para a movimentação do dinheiro pago por fiéis como dízimo já foram fiscalizadas pela Receita Federal e tiveram suas contas aprovadas.
Reportagem da Folha publicada em dezembro de 2007 revelava o patrimônio da Igreja Universal do Reino de Deus acumulado em mais de 30 anos –o que incluía um conglomerado empresarial em torno dela. Após a publicação, fiéis da igreja entraram com ações por dano moral contra o jornal, no país todo.
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