Diz a sabedoria dos adágios que “Chumbo trocado não doi”. Mas, deixemos a troca de chumbo, digamos assim, meio de banda, para falar da parte mais importante do acontecido.
É o seguinte: o Vereador Vânio Ferreira, o Soldado Vânio, condenou a administração municipal de Paracatu na Câmara, nesta semana. Isso em razão de um preocupante retrocesso ambiental: o aterro sanitário local, que chegou a ser apontado como modelo para Minas Gerais, e até para o Brasil, está sendo transformado num autêntico lixão.
O desleixo do Governo Municipal fez com que uma obra antes exemplar, avaliada hoje em 5 milhões de reais pelo orador, simplesmente acabasse. A esse prejuízo financeiro, acrescenta-se a perda de cerca de 20 mil reais mensais, que o município deixou de receber referente ao repasse do ICMS ecológico. Sem falar no prejuízo ambiental…
O líder do governo na Câmara, João Batista dos Santos, o Joãozinho Contador, concordou com a necessidade de estudos sérios a respeito do assunto, o que, segundo ele, já está sendo feito pela Secretaria do Meio Ambiente.
Agora, voltemos à parte que deixei de banda no início deste comentário: pode ser que o Soldado Vânio, da oposição, e Joãozinho contador, da situação, não tenham tido a intenção de trocar chumbo, mas, que ficou parecendo, ah, isso ficou! É que, embora tenha mirado no prefeito Vasco Praça Filho, Vânio, automaticamente, atingiu a Scretária do Meio Ambiente, Marcelle Graff, que, coincidentemente, é do PSDB, partido de Joãozinho. Este, por sua vez, lembrou que o principal retrocesso no funcionamento do aterro sanitário ocorreu quando era secretário o Engenheiro Jueli Cardoso, que, também coincidentemente, é do PT, partido de Vânio, onde Jueli Cardoso, aliás, é reverenciado como “capitão”.
É troca de chumbo ou, apenas, coincidência demais?
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