Vejamos algumas situações: a ex-Secretária da Fazenda, Vera Lúcia Lemos Campos Botelho, fez um trabalho de vulto e valor à frente do Conselho Municipal da Infância e Adolescência. Os recursos do fundo destinado ao setor, que eram de apenas 500 e poucos reais, saltaram para mais de 238 Mil Reais, sem onerar o contribuinte local. Mas o Prefeito impediu o retorno da presidente ao conselho, apesar dos pedidos do Bispo Dom Leonardo. Que, aliás, não fala publicamente, mas, segundo pessoas do seu convívio, estaria um pouco decepcionado.
Na troca dos Secretários Municipais, Vasquinho não andou agregando prestígio político. Depois para agradar o Vereador João Macedo e o seu partido, o DEM, substituiu Orlando Campos Bajoso, da pasta de Esportes. Ocorre que o antigo Secretário, que foi um dos seus mais fiéis assessores, era indicação de Emiliano Botelho, Presidente do PMDB e principal articulador da união política em torno do Prefeito. E não gostou nem um pouquinho dessa história, principalmente porque nem chegou a ser ouvido.
Para corrigir o estrago, que poderia ser evitado sem ofender Macedo e o DEM, Vasquinho vem ensaiando um mimo, dizendo que Emiliano Botelho será o candidato a Deputado Estadual do seu governo. Mas, com isso, está caçando briga com o Deputado Almir Paraca, que rompeu com parte do seu partido, o PT, e pagou caro aqui e alhures para apoiar a reeleição de Vasquinho. Acrescente-se a isso o fato de o chefe do executivo arriscar a fazer com que Paracatu fique sem representação na Assembleia Legislativa. Se já foi difícil a eleição de um Deputado Estadual, qual a possibilidade de sucesso de dois? Almir Paraca, que se considera desprestigiado politicamente pelo governo que ajudou a reeleger, aliás, já admite ser candidato a prefeito em 2012, caso a sua reeleição como Deputado, seja inviabilizada.
Esses três exemplos, e existem outros, mostram o que Vasquinho vem fazendo com grandes e vistosos tubarões do mar da projeção política e social de Paracatu. Imagine o que pode estar fazendo com os lambaris! O Chefe do Executivo está precisando, urgentemente, de um Conselheiro político hábil, inteligente, humilde, que goste de ouvir os outros. Ouso até indicar um nome para essa missão. Para aconselhar e orientar politicamente o Vasquinho do segundo mandato, o ideal é ele procurar (tchantchanthantchan) o Vasquinho do primeiro governo… Antes que seja tarde!
